ADVERTÊNCIAS HYCAMTIN
HYCAMTIN deve ser administrado sob a supervisão de um médico com experiência em usar agentes quimioterápicos contra câncer1. O controle apropriado das complicações é possível somente quando o diagnóstico2 adequado e as facilidades de tratamento estão prontamente disponíveis.
O tratamento com HYCAMTIN não deve ser administrado em pacientes com contagens iniciais de neutrófilos3 menores que 1.500 células4/mm3. Com o objetivo de monitorar a ocorrência de supressão da medula óssea5, principalmente neutropenia6, que pode ser grave e resultar em infecção7 e morte, contagens freqüentes das células4 sangüíneas periféricas devem ser realizadas em todos os pacientes recebendo HYCAMTIN.
A supressão da medula óssea5 (principalmente neutropenia6) é a toxicidade8 dose-limitante de topotecano. A neutropenia6 não é cumulativa com o tempo. Os dados a seguir sobre mielossupressão com o uso de topotecano são baseados na experiência combinada de 879 pacientes com câncer1 ovariano metastático ou câncer1 de pulmão9 tipo pequenas células4.
Neutropenia6: Neutropenia6 grau 4 (< 500 células4/mm3) foi mais comum durante o ciclo 1 do tratamento (60% dos pacientes) e ocorreu em 39% de todos os ciclos com uma duração média de 7 dias. A contagem mínima de neutrófilos3 ocorreu em uma média de 12 dias. Sepse10 relacionada ao tratamento ou neutropenia6 febril ocorreu em 23% dos pacientes. A sepse10 foi fatal em 1%.
Trombocitopenia11: Trombocitopenia11 grau 4 (< 25.000/mm3) ocorreu em 27% dos pacientes e em 9% dos ciclos com uma duração média de 5 dias, e a contagem mínima de plaquetas12 em uma média de 15 dias. Transfusões plaquetárias foram administradas a 15% dos pacientes e em 4% dos ciclos.
Anemia13: Anemia13 grau 3 / 4 (< 8g/dl) ocorreu em 37% dos pacientes e em 14% dos ciclos. A contagem mínima média foi no dia 15. Transfusões foram necessárias em 52% dos pacientes e em 22% dos ciclos. Em câncer1 ovariano, o total de mortes relacionadas ao tratamento foi de 1%. No entanto, no estudo comparativo em câncer1 de pulmão9 tipo pequenas células4, os índices de morte relacionados ao tratamento foram de 5% para HYCAMTIN e de 4% para CAV.
Monitoramento das funções da medula óssea5: HYCAMTIN somente deve ser administrado em pacientes com reservas de medula óssea5 adequadas, incluindo as contagens iniciais de neutrófilos3 de pelo menos 1.500 células4/mm3 e a contagem de plaquetas12 de pelo menos 100.000/mm3. A monitoração freqüente das contagens das células4 sangüíneas periféricas deve ser instituída durante o tratamento com HYCAMTIN. Pacientes não devem ser tratados com cursos subsequentes de HYCAMTIN até que os níveis de neutrófilos3 retornem a > 1.000 células4/mm3, de plaquetas12 retornem a > 100.000 células4/mm3 e de hemoglobina14 retornem a 9,0mg/dl (com transfusão15, se necessário). Mielotoxicidade grave tem sido relatada quando HYCAMTIN é usado em combinação com cisplatina (veja Interações medicamentosas).
Gravidez16: HYCAMTIN pode causar dano fetal quando administrado em mulheres grávidas. Os efeitos de topotecano não foram estudados em mulheres grávidas. Se topotecano é usado durante uma gravidez16, ou se uma paciente fica grávida enquanto estiver administrando topotecano, ela deve ser avisada do risco potencial para o feto17. Mulheres em idade fértil devem ser alertadas para evitar a gravidez16.
Em coelhos, uma dose de 0,10mg/kg/dia (quase equivalente à dose clínica baseada em mg/m2), administrada dos dias 6 ao 20 da gestação, causou toxicidade8 materna, embrioletalidade e reduziu o peso corporal do feto17. No rato, uma dose de 0,23mg/kg/dia (quase equivalente à dose clínica com base em mg/m2), administrada por 14 dias antes do acasalamento até o sexto dia de gestação, causou reabsorção fetal, microftalmia, perda pré-implantação e leve toxicidade8 materna. A dose de 0,10mg/kg/dia (cerca de metade da dose clínica com base em mg/m2), administrada em ratos do dia 6 ao dia 17 da gestação, causou um aumento na mortalidade18 pós-implantação. Esta dose também causou um aumento nas malformações19 totais dos fetos. As malformações19 mais freqüentes foram nos olhos20 (microftalmia, anoftalmia, formação de roseta na retina21, coloboma da retina21, órbita ectópica22), cérebro23 (ventrículos lateral e terceiro dilatados), crânio24 e vértebras.