AJUSTE DA DOSAGEM PARA POPULAÇÕES ESPECÍFICAS XELODA

Atualizado em 28/05/2016

Insuficiência hepática1: A farmacocinética de XELODA foi avaliada em pacientes com disfunção hepática2 leve a moderada causada por metástase3 no fígado4. Nessas pacientes, não é necessário realizar ajuste da dose.Insuficiência renal5: XELODA não foi avaliado em pacientes com diminuição da função renal6 (definida como nível de creatinina7 sérica 1,5 vezes maior do que o limite superior da normalidade).

Crianças: A segurança e eficácia de XELODA em crianças não foi estudada.

Idosos: Não é necessário realizar ajuste da dose. Todavia, os pacientes idosos (> 65 anos) aparentam ser mais susceptíveis à toxicidade8 do 5-FU do que os pacientes jovens.

Recomenda-se efetuar o monitoramento cuidadoso dos pacientes idosos.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
2 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
3 Metástase: Formação de tecido tumoral, localizada em um lugar distante do sítio de origem. Por exemplo, pode se formar uma metástase no cérebro originário de um câncer no pulmão. Sua gravidade depende da localização e da resposta ao tratamento instaurado.
4 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
5 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
6 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
7 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
8 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.

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