
POSOLOGIA PREDNISOLON
A dose inicial de PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona) por via oral poderá variar de 5 a 60 mL (5 a 60 mg de prednisolona básica) por dia dependendo da doença específica em tratamento.
Em situações de menor gravidade, doses mais baixas podem ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais mais elevadas.
A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que se observe uma resposta clínica favorável. Se após um período razoável de tempo não houver uma resposta clínica favorável, o tratamento com a prednisolona deverá ser interrompido e o paciente transferido para outra terapia apropriada.
Deve ser enfatizado que as necessidades posológicas são variáveis e devem ser individualizadas tendo por base a gravidade da doença e a resposta do paciente ao tratamento.
Após a obtenção de uma resposta favorável, a dose de manutenção deverá ser determinada diminuindo gradativamente a dose inicial a intervalos apropriados, até atingir a dose mínima efetiva.
A observação constante do paciente em relação à posologia é necessária.
Dentre as situações que tornam necessário o ajuste de dosagem incluem-se as alterações do quadro clínico por remissão ou exacerbação da doença, a resposta individual do paciente à medicação e o efeito da exposição do paciente a situações estressantes não diretamente relacionadas à doença sob tratamento. Neste último caso, poderá ser necessário o aumento da dose de prednisolona por um período de tempo adequado à condição do paciente.
Caso seja necessário interromper o tratamento com PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona) após um longo período de tempo, recomenda-se que a dose seja reduzida gradualmente, e nunca abruptamente.
A prednisolona encontra-se na fórmula como fosfato sódico de prednisolona, sendo que 1 mg de prednisolona equivale a 1,34 mg de fosfato sódico de prednisolona.
Procedimentos terapêuticos que devem ser realizados em todo tratamento com corticosteróides
A dose deve ser reduzida ou descontinuada gradualmente quando o medicamento for administrado por mais do que alguns dias para evitar o risco de insuficiência1 adrenal relativa (ver item "ADVERTÊNCIAS").
É essencial uma supervisão contínua do paciente após a finalização do tratamento com corticosteróide, pois pode ocorrer recidiva2 de graves manifestações da patologia3 para a qual o paciente foi tratado.
Em geral, a dose inicial deve ser mantida ou ajustada até que a resposta seja observada. A dose deve então ser gradualmente reduzida até que se alcance a menor dose que mantém uma resposta clínica adequada.
Posologia em casos especiais
"Stress" e Doença intercorrente
Nos pacientes sob tratamento prolongado com corticosteróide sujeitos ao "stress" por trauma ou infecção4, geralmente, a dose de esteróide deve ser aumentada para cobrir o período de "stress".
Para infecções5 moderadas sem febre6, nenhum aumento é necessário. Para infecções5 mais graves, a dose de prednisona/ prednisolona deve ser duplicada (para um máximo de 20 mg ao dia, caso a dose usual seja inferior a esta).
Insuficiência1 adrenocortical
Insuficiência1 adrenocortical secundária induzida por medicamentos pode ser resultante de uma retirada muito brusca de corticosteróides e pode ser minimizada pela redução gradual da dose (ver item "ADVERTÊNCIAS"). Este tipo de insuficiência1 relativa pode persistir durante meses após a descontinuação do tratamento; portanto, em qualquer situação de "stress" durante este período, pode ser necessário retomar a terapia hormonal. Se o paciente já está recebendo esteróides, pode ser necessário aumento de dose.