QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO PREDNISOLON

Atualizado em 28/05/2016

CONTRA-INDICAÇÕES

PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona) é contra-indicado em infecções1 não controladas; infecções1 por micoses generalizadas; e também em casos de alergia2 conhecida à prednisona, prednisolona ou a qualquer componente da fórmula.

Não há contra-indicação relativa a faixas etárias.

ADVERTÊNCIAS

O médico deve avaliar o risco/ benefício para cada paciente quanto à dose e à duração do tratamento e quanto ao uso diário ou intermitente3 da medicação, pois as complicações devidas ao tratamento com glicocorticóides são dependentes da concentração da dose e da duração do tratamento.


Durante a terapia a longo prazo com corticosteróide, podem ocorrer supressão e diminuição do tamanho da adrenal e a secreção de corticotropina (hormônio4 da hipófise5) pode ser suprimida. A duração do tratamento e a dose são fatores importantes na determinação da supressão do eixo pituitário adrenal e na resposta ao "stress" no término do tratamento com esteróide. A suscetibilidade do paciente à supressão é também variável. Alguns pacientes podem recuperar rapidamente a sua função normal. Em outros, a produção de hidrocortisona (glicocorticóide) em resposta ao "stress" das infecções1, operações cirúrgicas ou acidentes pode ser insuficiente, resultando em óbito6. Portanto, a interrupção dos corticosteróides sempre deve ser feita de forma gradativa.


A interrupção abrupta do tratamento com corticosteróide pode precipitar uma diminuição da função da glândula7 supra renal8 (ver item sobre REAÇÕES ADVERSAS). Em alguns casos, os sintomas9 da interrupção podem parecer a reincidência10 clínica da doença para a qual o paciente estava em tratamento.


Como a prednisolona apresenta pequena atividade de retenção de sódio, os primeiros sinais11 habituais de superdose de hidrocortisona (ex.: aumento do peso corpóreo devido à retenção de líquidos) não são índices confiáveis de superdose de prednisolona. Devido a este fato, é recomendado que os níveis da dose não sejam excedidos e que todos os pacientes que estejam utilizando prednisolona fiquem sob cuidadosa supervisão médica. Todas as precauções pertinentes ao uso da hidrocortisona devem ser aplicadas ao PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona).


Verifique sempre o prazo de validade que se encontra na embalagem e confira o nome para não haver enganos. Não utilize PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona) caso haja sinais11 de violação ou danificações da embalagem.


Cautela nas seguintes situações

Em casos de colite12 ulcerativa não-específica, se houver probabilidade de perfuração, abcesso ou outras infecções1 piogênicas iminentes. O medicamento deve ser usado com cautela também em pacientes com processo inflamatório de divertículos intestinais, cirurgias com anastomose13 intestinal recente, úlcera gástrica14 ou duodenal ativa ou latente, insuficiência15 dos rins16, pressão sangüínea17 alta e miastenia18 grave, quando esteróides são utilizados como terapia direta ou complementar.


Em pacientes com epilepsia19, diabete mellitus, aumento da uréia20 no sangue21 e na presença de função cardíaca diminuída ou insuficiência cardíaca congestiva22 (ver item sobre REAÇÕES ADVERSAS).


A possibilidade de desenvolvimento de osteoporose23 deve ser uma consideração importante no início e na manutenção do tratamento com corticosteróide, especialmente no período pós-menopausa24 (ver item sobre REAÇÕES ADVERSAS).


O risco de ulceração25 gastrintestinal ou hemorragia26 é aumentado quando o álcool é utilizado concomitantemente com os glicocorticóides.


Embora estudos clínicos controlados tenham demonstrado que os corticosteróides são eficazes na rapidez da resolução de exarcebações agudas de escleroses múltiplas, eles não demonstram que os corticosteróides afetam o último resultado ou a história natural da doença. Os estudos demonstram que doses relativamente elevadas de corticosteróides são necessárias para demonstrar um efeito significativo.


O uso prolongado de corticosteróides pode provocar catarata27 subcapsular posterior, aumento da pressão nos olhos28 com possível lesão29 do nervo óptico e pode intensificar o estabelecimento das infecções1 nos olhos28 causadas por fungos ou vírus30. Os corticosteróides devem ser usados com cautela nos pacientes com herpes simples ocular, devido à possível perfuração da córnea31.


Infecção32: os corticosteróides podem mascarar alguns sinais11 de infecções1 (tais como: febre33 e inflamação34) e novas infecções1 podem aparecer durante o seu uso. O uso de corticosteróides pode diminuir a resistência às infecções1 e pode haver incapacidade em se localizar a infecção32. A suscetibilidade à infecção32 não é específica para qualquer bactéria35 ou fungo36.


Os pacientes não devem receber vacinas de vírus30 vivos enquanto estiverem sob tratamento com corticosteróide. Outros procedimentos de imunização37 não devem ser utilizados nos pacientes em tratamento com corticosteróides, especialmente em doses elevadas, devido aos possíveis riscos de complicações neurológicas e ausência de resposta imunológica. Procedimentos de imunização37 podem ser realizados em pacientes que estejam recebendo corticosteróides como terapia de reposição.


Adultos recebendo tratamento com medicamentos imunossupressores e que não tenham contraído doenças como varicela38 e sarampo39, devem ter cautela especial para evitar estas exposições. Em caso de exposição, procure seu médico.


Foi relatado Sarcoma de Kaposi40 em pacientes recebendo tratamento com corticosteróides.


A descontinuação dos corticosteróides pode resultar em debilitação clínica.


Cuidados a serem considerados antes do uso de PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona)

Durante o tratamento a longo prazo, deve-se realizar estudos laboratoriais e metabólicos. A retenção de líquidos deve ser monitorada pelo balanço de líquidos e pesagem diária. Pode ser necessário reduzir a ingestão de sódio para menos do que 1 g diário e também de suplementos de potássio.

Risco de uso por via de administração não recomendada.

Não há estudos dos efeitos de PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona) administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via oral.

Gravidez41

Informe seu médico a ocorrência de gravidez41 na vigência do tratamento com PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona) ou após o seu término.


Nas experiências realizadas com animais, os corticosteróides causaram malformações42 de diversos tipos (fenda palatina, malformações42 esqueléticas) e aborto. Estes resultados não parecem ser relevantes em humanos.


Após tratamento em longo prazo, foi relatada redução da placenta e do peso fetal em animais e em humanos.


Devido à possibilidade de supressão do córtex adrenal do recém-nascido, após tratamento prolongado da mãe, a prescrição pelo médico de corticosteróides a mulheres grávidas deve ser feita com cautela, considerando o risco ao feto43.


No período pré-parto, o uso de corticosteróides em curto prazo, para a prevenção da síndrome44 de insuficiência respiratória45, não causou risco ao feto43 ou ao recém-nascido.


Edema pulmonar46 materno com tocólise e excesso de líquidos foram relatados com o uso de PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona).


Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Amamentação47

Informar ao médico se estiver amamentando. A administração de PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona) não é recomendada durante a amamentação47.

O fármaco48 é excretado no leite materno; portanto, não se recomenda a administração a mulheres que estejam amamentando.


INFORME AO MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS.


INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.


NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE49.

PRECAUÇÕES
Pacientes idosos

Pacientes idosos devem ter cautela com o uso de PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona), pois são mais suscetíveis a reações adversas.

Crianças

As crianças que utilizam esteróides a longo prazo devem ser cuidadosamente observadas em relação ao aparecimento de reações adversas graves potenciais, como: obesidade50, retardo no crescimento, osteoporose23 e supressão da glândula7 supra renal8.


As crianças tratadas com medicamentos imunossupressores são mais suscetíveis a infecções1 do que as crianças saudáveis. Varicela38 e sarampo39, por exemplo, podem apresentar conseqüências mais graves ou até mesmo fatais em crianças recebendo tratamento com corticosteróides imunossupressores. Nestas crianças, ou em adultos que não tenham contraído estas doenças, deve-se ter cautela especial para evitar tal exposição. Se ocorrer exposição, procure seu médico.


Restrições a grupos de risco

Nos pacientes com insuficiência15 do fígado51, pode ser necessária uma redução da dose. No tratamento com PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona) em doenças crônicas ativas do fígado51, as principais reações adversas, como fratura52 vertebral, diabetes53, pressão sangüínea17 alta, catarata27 e síndrome de Cushing54, ocorreram em cerca de 30% dos pacientes.


Nos pacientes com diminuição da função da tireóide e naqueles com cirrose55 existe efeito acentuado dos corticosteróides.


Pacientes com tuberculose56 ativa ou não-ativa duvidosa, não devem utilizar PREDNISOLON (fosfato sódico de prednisolona), exceto como complemento ao tratamento com medicamentos tuberculostáticos, pois pode ocorrer reincidência10 da doença. Um tratamento preventivo57 contra a tuberculose56 é indicado durante o tratamento prolongado com corticosteróide.


Medicamentos imunossupressores podem ativar focos primários de tuberculose56. Os médicos que acompanham pacientes sob imunossupressão58 devem estar alertas quanto à possibilidade de surgimento de doença ativa, tomando, assim, todos os cuidados para o diagnóstico59 precoce e tratamento.


Atenção diabéticos: contém solução de sorbitol60 70% (567,12 mg/mL).

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Com base no seu potencial de significância clínica, foram selecionadas as seguintes interações medicamentosas com corticosteróides: antiácidos61; agentes antidiabéticos (oral ou insulina62); glicosídeos digitálicos; diuréticos63; medicamentos que induzem enzimas microssomais do fígado51, tais como: barbitúricos, fenitoína e rifampicina; suplementos de potássio; ritodrina; medicações ou alimentos contendo sódio; somatropina; vacinas de vírus30 vivos ou outras imunizações.


Convulsões foram relatadas durante o uso concomitante de metilprednisolona e ciclosporina. Visto que o uso concomitante destes agentes resulta em inibição mútua do metabolismo64, é possível que os efeitos adversos associados ao uso isolado de cada medicamento sejam mais propensos a ocorrerem.


Os medicamentos que induzem as enzimas do fígado51, como fenobarbital, fenitoína e rifampicina, podem aumentar a eliminação dos corticosteróides e podem requerer aumento da dose de corticosteróide para atingir a resposta desejada.


Medicamentos como troleandomicina e cetoconazol podem inibir o metabolismo64 dos corticosteróides e conseqüentemente diminuir a eliminação. Portanto, a dose de corticosteróide deve ser adequada para evitar toxicidade65 esteroidal.


Pode ocorrer aumento do risco de toxicidade65 com salicilatos quando da interrupção da terapia com corticosteróides. Pacientes portadores de hipoprotrombinemia devem ter cautela quando do uso concomitante de aspirina com corticosteróides.


O efeito dos corticosteróides sobre os anticoagulantes66 orais é variável. Foram observados tanto aumento como diminuição dos efeitos dos anticoagulantes66, quando administrados concomitantemente com corticosteróides. Portanto, os índices de coagulação67 devem ser monitorados para manter o efeito anticoagulante68 desejado.


Em pacientes tratados com corticosteróides sistêmicos69, o uso de relaxantes musculares não-despolarizantes pode resultar em relaxamento prolongado.


O uso concomitante de estrogênios pode diminuir o metabolismo64 dos corticosteróides, incluindo a hidrocortisona. A necessidade de corticosteróide pode ser reduzida em pacientes que utilizam estrogênios (por exemplo: medicamentos contraceptivos)


Álcool

O risco de ulceração25 gastrintestinal ou hemorragia26 é aumentado quando o álcool é utilizado concomitantemente aos glicocorticóides.


Exames de laboratório

Os glicocorticóides podem diminuir a absorção de iodo e as concentrações de iodo ligado às proteínas70, dificultando a monitoração da resposta terapêutica71 dos pacientes recebendo medicamento para tireoidite.

Os glicocorticóides podem produzir resultados falso-negativos no teste para infecções1 bacterianas sistêmicas. Os glicocorticóides podem suprimir as reações de testes cutâneos.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
3 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.
4 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
5 Hipófise:
6 Óbito: Morte de pessoa; passamento, falecimento.
7 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
8 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Reincidência: 1. Ato ou efeito de reincidir ou repetir. 2. Obstinação, insistência, teimosia.
11 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
12 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
13 Anastomose: 1. Na anatomia geral, é a comunicação natural direta ou indireta entre dois vasos sanguíneos, entre dois canais da mesma natureza, entre dois nervos ou entre duas fibras musculares. 2. Na anatomia botânica, é a união total ou parcial de duas estruturas como vasos, ramos, raízes. 3. Formação cirúrgica de uma passagem entre duas estruturas tubulares ou ocas ou também é a junção ou ligação patológica entre dois espaços ou órgãos normalmente separados.
14 Úlcera gástrica: Lesão na mucosa do estômago. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100 % dos casos.
15 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
16 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
17 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
18 Miastenia: Perda das forças musculares ocasionada por doenças musculares inflamatórias. Por ex. Miastenia Gravis. A debilidade pode predominar em diferentes grupos musculares segundo o tipo de afecção (debilidade nos músculos extrínsecos do olho, da pelve, ou dos ombros, etc.).
19 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
20 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
21 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
22 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
23 Osteoporose: Doença óssea caracterizada pela diminuição da formação de matriz óssea que predispõe a pessoa a sofrer fraturas com traumatismos mínimos ou mesmo na ausência deles. É influenciada por hormônios, sendo comum nas mulheres pós-menopausa. A terapia de reposição hormonal, que administra estrógenos a mulheres que não mais o produzem, tem como um dos seus objetivos minimizar esta doença.
24 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
25 Ulceração: 1. Processo patológico de formação de uma úlcera. 2. A úlcera ou um grupo de úlceras.
26 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
27 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
28 Olhos:
29 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
30 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
31 Córnea: Membrana fibrosa e transparente presa à esclera, constituindo a parte anterior do olho.
32 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
33 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
34 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
35 Bactéria: Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
36 Fungo: Microorganismo muito simples de distribuição universal que pode colonizar uma superfície corporal e, em certas ocasiões, produzir doenças no ser humano. Como exemplos de fungos temos a Candida albicans, que pode produzir infecções superficiais e profundas, os fungos do grupo dos dermatófitos que causam lesões de pele e unhas, o Aspergillus flavus, que coloniza em alimentos como o amendoim e secreta uma toxina cancerígena, entre outros.
37 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
38 Varicela: Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
39 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
40 Sarcoma de Kaposi: Câncer originado de células do tecido vascular, freqüentemente associado à AIDS. Manifesta-se por lesões vermelho-violáceas em diferentes territórios cutâneos e mucosos.
41 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
42 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
43 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
44 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
45 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
46 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
47 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
48 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
49 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
50 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
51 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
52 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
53 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
54 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
55 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
56 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
57 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.
58 Imunossupressão: Supressão das reações imunitárias do organismo, induzida por medicamentos (corticosteroides, ciclosporina A, etc.) ou agentes imunoterápicos (anticorpos monoclonais, por exemplo); que é utilizada em alergias, doenças autoimunes, etc. A imunossupressão é impropriamente tomada por alguns como sinônimo de imunodepressão.
59 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
60 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
61 Antiácidos: É uma substância que neutraliza o excesso de ácido, contrariando o seu efeito. É uma base que aumenta os valores de pH de uma solução ácida.
62 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
63 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
64 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
65 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
66 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
67 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
68 Anticoagulante: Substância ou medicamento que evita a coagulação, especialmente do sangue.
69 Sistêmicos: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
70 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
71 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.

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