REAÇÕES ADVERSAS SANDOSTATIN LAR

Atualizado em 28/05/2016

Podem ocorrer reações no local da aplicação de SANDOSTATIN LAR, mas geralmente são leves e de curta duração. As reações incluem dor localizada e,raramente, tumefação1 e rash2 (erupção3 cutânea4).

Efeitos colaterais5 gastrintestinais incluem anorexia6, náusea7, vômito8, dor abdominal espasmódica9, edema10 abdominal, flatulência, efeito laxante11, diarréia12 e esteatorréia13. Embora a excreção de gordura14 fecal possa aumentar, não há qualquer evidência até o momento de que o tratamento a longo prazo com SANDOSTATIN LAR tenha levado à deficiência nutricional por má absorção. Em raros casos, os efeitos colaterais5 gastrintestinais podem assemelhar-se à obstrução intestinal aguda, com distensão abdominal progressiva, dor epigástrica intensa, sensibilidade abdominal e contratura involuntária15.

O uso prolongado de SANDOSTATIN LAR pode resultar na formação de cálculos biliares (veja "Advertências e precauções").Por sua ação inibitória sobre a liberação do hormônio16 de crescimento, do glucagon17 e de insulina18, SANDOSTATIN LAR  pode afetar a regulação de glicose19. A tolerância pós-prandial à glicose19 pode ser prejudicada. Como relatado por pacientes tratados com SANDOSTATIN LAR  por via subcutânea20, em alguns casos um estado de hiperglicemia21 persistente pode ser induzido como resultado da administração crônica. Pode-se também observar hipoglicemia22.

Raramente observa-se queda transitória de cabelo23 em pacientes tratados com SANDOSTATIN LAR.

Em casos raros, relatou-se desenvolvimento de pancreatite24 aguda dentro das primeiras horas ou dias de tratamento com SANDOSTATIN  por via subcutânea20. Adicionalmente, a pancreatite24 induzida por coletitíase foi relatada em pacientes submetidos a tratamento de longo prazo com SANDOSTATIN por via subcutânea20.  

Têm havido relatos isolados de disfunção hepática25 associados à  administração  de  SANDOSTATIN. Eles  se  referem  a:
Hepatite26 aguda sem colestase27, em que houve normalização dos valores de transaminase com a descontinuação de SANDOSTATIN LAR.
Desenvolvimento lento de hiperbilirrubinemia associada à elevação da fosfatase alcalina28,  gama-glutamil transferase e, em menor grau, das transaminases.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Tumefação: Ato ou efeito de tumefazer-se. Em patologia, significa aumento de volume em algum tecido do corpo; tumor, intumescência, inchação.
2 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
3 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
4 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
5 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
6 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
7 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
8 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
9 Espasmódica: 1.    Relativo a espasmo. 2.    Que provoca ou revela espasmos repetidos.
10 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
11 Laxante: Que laxa, afrouxa, dilata. Medicamento que trata da constipação intestinal; purgante, purgativo, solutivo.
12 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
13 Esteatorreia: Presença excessiva de gordura nas fezes, o que torna as fezes brilhantes.
14 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
15 Involuntária: 1.    Que se realiza sem intervenção da vontade ou que foge ao controle desta, automática, inconsciente, espontânea. 2.    Que se encontra em uma dada situação sem o desejar, forçada, obrigada.
16 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
17 Glucagon: Hormônio produzido pelas células-alfa do pâncreas. Ele aumenta a glicose sangüínea. Uma forma injetável de glucagon, disponível por prescrição médica, pode ser usada no tratamento da hipoglicemia severa.
18 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
19 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
20 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
21 Hiperglicemia: Excesso de glicose no sangue. Hiperglicemia de jejum é o nível de glicose acima dos níveis considerados normais após jejum de 8 horas. Hiperglicemia pós-prandial acima de níveis considerados normais após 1 ou 2 horas após alimentação.
22 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
23 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
24 Pancreatite: Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
25 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
26 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
27 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
28 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.

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