GRUPO DE PACIENTES ESPECIAIS HIGROTON RESERPINA
Pacientes idosos e pacientes com insuficiência1 renalNos pacientes idosos, a eliminação da clortalidona é mais lenta do que em indivíduos adultos jovens embora, a absorção seja a mesma. A disfunção renal2 não altera a farmacocinética da clortalidona, pois a afinidade do fármaco3 pela anidrase carbônica dos eritrócitos4 é, muito provavelmente, o fator limitante na eliminação do fármaco3 do sangue5 ou do plasma6. Não é necessário nenhum ajuste de dose para a clortalidona nos pacientes com insuficiência renal7. A reserpina é excretada mais lentamente em pacientes com insuficiência renal7, mas isso é compensado por um aumento na excreção fecal. A dose de HIGROTON RESERPINA ou o intervalo entre as doses devem, portanto, ser ajustados de acordo com as necessidades terapêuticas e a tolerabilidade, para evitar efeitos cumulativos.
Dados de segurança pré-clínica
Clortalidona Os testes para indução mutagênica em bactérias ou em células8 de mamíferos cultivadas
foram negativos. Para doses altamente citotóxicas, aberrações cromossômicas foram induzidas em cultura de células8 de ovário9 de hamster chinês. No entanto, testes para a capacidade de induzir reconstituição no DNA em hepatócitos de rato não revelaram evidência alguma de indução de lesão10 cromossômica. Portanto, os resultados dos ensaios em células8 de ovário9 de hamster chinês demonstraram que tais danos costumam originar-se mais da citotoxicidade do que da genotoxicidade. Conclui-se que a clortalidona não apresenta risco de mutagenicidade a seres humanos.
Estudos de carcinogenicidade a longo prazo não foram realizados com clortalidona.
Estudos de teratogenicidade em ratos e coelhos não revelaram qualquer potencial teratogênico11.
Reserpina
A reserpina demonstrou ser teratogênica12 após doses orais repetidas de até 2,5 mg/kg em camundongos e dose única intramuscular de até 2,0 mg/kg em ratos.
Estudos em camundongos mostraram um aumento de incidência13 de fenda palatina, possívelmente, devido a seus efeitos endócrinos. No rato, a inibição da liberação do hormonio14 luteinizante pode induzir uma interrupção da gravidez15 após tratamento da mãe nos estágios iniciais de gestação. Em porquinho-da-India, obervou-se que a reserpina inibe a função do corpo luteo.
Não foi observada evidência de atividade mutagênica nos testes microbianos (teste de Ames com S. tiphimurium e E. coli), também na presença ou ausência do sistema ativador ou em estudos com células somáticas16 de hamster chinês ou o epitélio17 germinal do rato macho.
Estudos em roedores mostram que o tratamento crônico18 com reserpina está associado com um aumento de incidência13 de fibroadenoma19 mamário em rato femea, tumores malígnos na vesícula seminal20 de camundongos machos e tumores adrenais malígnos em rato macho. Esses achados foram constatados em estudos de 2 anos, nos quais o fármaco3 foi administrado na alimentação a concentrações de 5 ppm e 10 ppm, que correspondem a cerca de 100-300 vezes a dose humana. Os neoplasmas21 de mama22 estão relacionados ao efeito da reserpina sobre o aumento de prolactina23. Não está claro em que extensão esses achados indicam risco em humanos. A possibilidade de um aumento de risco de cancer24 de mama22 nas usuárias de reserpina foi extensamente investigada, mas não foi confirmada uma associação.