RESULTADOS DE EFICÁCIA CYMBALTA

Atualizado em 28/05/2016

Transtorno depressivo maior
A eficácia de CYMBALTA no tratamento do transtorno depressivo maior (DSM-IV) foi estabelecida em quatro estudos randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo1 e com dose fixa em pacientes adultos em tratamento ambulatorial (18 a 83 anos). Em dois estudos, os pacientes foram randomizados para receber CYMBALTA 60 mg uma vez ao dia (N=123 e N=128, respectivamente) ou para placebo1 (N=122 e N=139, respectivamente) por 9 semanas. No terceiro estudo, os pacientes foram randomizados
para receber CYMBALTA 20 mg ou 40 mg duas vezes ao dia (N=86 e N=91, respectivamente) ou para placebo1 (N=89) por 8 semanas. No quarto estudo, os pacientes foram randomizados para receber CYMBALTA 40 mg ou 60 mg duas vezes ao dia (N=95 e N=93, respectivamente) ou placebo1 (N=93) por 8 semanas.
Em todos os estudos, CYMBALTA demonstrou superioridade sobre o placebo1 quanto à melhora na pontuação total da Escala de Hamilton de Avaliação da Depressão de 17 itens (HAMD-17).
A análise da relação entre o resultado do tratamento e a idade, sexo e raça não sugeriram que estes parâmetros possam resultar em um padrão de resposta diferente nestes pacientes.

Dor neuropática2 associada à neuropatia3 diabética periférica
A eficácia de CYMBALTA no tratamento da dor neuropática2 associada à neuropatia3 diabética periférica (NDP) foi estabelecida em dois estudos randomizados, duplo-cegos, controlados com placebo1, de 12 semanas de duração e doses fixas envolvendo pacientes adultos com diagnóstico4 de neuropatia3 diabética periférica há pelos menos 6 meses. Os dois estudos tiveram a participação de 791 pacientes, dos quais 592 (75%) completaram os estudos. Os pacientes participantes tinham diabetes mellitus5 tipo 1 ou 2, com
diagnóstico4 de dor polineuropática sensório-motora distal6 e simétrica, por pelo menos 6 meses. Os pacientes tinham uma pontuação na dor ao início do estudo maior ou igual a 4 [escala de até 11 pontos, começando em zero (sem dores) até 10 (pior dor possível)].
Além de CYMBALTA, foi permitida uma dose de até 4 g por dia de acetaminofeno, de acordo com a dor. Os pacientes registraram suas dores todos os dias em um diário.
Os dois estudos compararam uma dose diária de CYMBALTA 60 mg/dia ou 120 mg/dia (60 mg duas vezes ao dia) com placebo1. Além disto, o estudo 1 comparou CYMBALTA 20 mg com placebo1. Um total de 457 pacientes (CYMBALTA N=342, placebo1 N=115) participou do estudo 1 e um total de 334 pacientes (CYMBALTA N=226; placebo1 N=108) participou do estudo 2. O tratamento com CYMBALTA 60
mg, uma ou 2 vezes ao dia, diminuiu de forma estatisticamente significante a pontuação média inicial na dor e aumentou a proporção de pacientes com uma redução de pelos menos 50% na pontuação média da dor, do início ao final do estudo. Alguns pacientes apresentaram uma diminuição da dor logo na semana 1, a qual persistiu durante todo o estudo.

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Complementos

1 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
2 Neuropática: Referente à neuropatia, que é doença do sistema nervoso.
3 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
4 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
5 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
6 Distal: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.

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