SUPERDOSE CYMBALTA
Experiência em humanos - A experiência clínica existente com relação a superdose de duloxetina em humanos é limitada. Nos estudos clínicos pré-comercialização, não foi relatado nenhum caso fatal de superdose aguda de duloxetina. Foram relatadas quatro ingestões agudas não fatais de duloxetina (300 a 1400 mg), isolada ou em combinação com outras drogas.
Experiência em animais
Nos estudos em animais, os principais sinais1 de toxicidade2 com superdose estavam relacionados a manifestações dos sistemas nervoso central e gastrointestinal, incluindo tremores, convulsões clônicas, ataxia3, vômito4 e diminuição do apetite.
Tratamento da superdose
Não há antídoto5 específico para CYMBALTA. No caso de superdose aguda, o tratamento deve consistir daquelas medidas gerais empregadas no manejo da superdose com qualquer droga. São recomendados o estabelecimento de ventilação6 e oxigenação das vias aéreas adequadas e monitoração dos sinais vitais7 e cardíacos, junto com medidas de suporte e sintomáticas apropriadas. Indução de vômito4 não é recomendada.
Lavagem gástrica8 pode ser indicada se realizada logo após a ingestão ou em pacientes sintomáticos. Carvão ativado pode ser útil para diminuir a absorção. Diurese9 forçada, diálise10, hemoperfusão e transfusão11 provavelmente não serão benéficas uma vez que CYMBALTA tem grande volume de distribuição.
No tratamento da superdose, considerar a possibilidade do envolvimento de múltiplas drogas. Cuidado específico envolve os pacientes que estão tomando ou tomaram recentemente CYMBALTA e possam ter ingerido quantidade excessiva de um antidepressivo tricíclico. Neste caso, acúmulo do tricíclico e/ou dos seus metabólitos12 ativos pode aumentar a possibilidade de seqüelas clinicamente significantes e estender o
tempo necessário de observação clínica cuidadosa (ver INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS).