POSOLOGIA CYMBALTA

Atualizado em 28/05/2016

Tratamento Inicial
Uma dose de 60 mg de CYMBALTA deve ser administrada via oral, uma vez ao dia e independente das refeições.
Alguns pacientes podem se beneficiar de doses acima da dose recomendada de 60 mg, uma vez ao dia, até uma dose máxima de 120 mg por dia, administrada em duas tomadas diárias. Doses acima de 120 mg não foram sistematicamente avaliadas.
Para os pacientes cuja tolerabilidade é uma preocupação, pode-se considerar uma dosagem inicial mais baixa. Deve-se considerar uma dosagem inicial mais baixa e um aumento gradativo para os pacientes com insuficiência renal1, já que o diabetes2 freqüentemente está associado a complicações renais (ver CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS).
Tratamento Prolongado/Manutenção/Continuação
Transtorno depressivo maior
É consenso que os episódios agudos do transtorno depressivo maior necessitam de uma terapia farmacológica de manutenção, geralmente por vários meses ou mais longa. Não há evidências disponíveis suficientes para se determinar por quanto tempo um paciente deve manter seu tratamento com CYMBALTA. Os pacientes devem ser periodicamente reavaliados para determinar a necessidade da manutenção do tratamento com CYMBALTA e a dosagem apropriada para tal.
Dor neuropática3 associada à neuropatia4 diabética periférica
A eficácia de CYMBALTA deve ser avaliada individualmente já que a progressão da neuropatia4 diabética periférica é bastante variável e o controle da dor é empírico. A eficácia de CYMBALTA não foi avaliada sistematicamente em estudos controlados com placebo5 por períodos superiores a 12 semanas. No entanto, foi conduzido um estudo aberto para avaliar a segurança de CYMBALTA por um período de 1 ano.
Populações Especiais
Dose para Pacientes6 com Insuficiência Renal1 - CYMBALTA não é recomendado para pacientes6 com doença renal7 em fase terminal (necessitando de diálise8) ou com disfunção renal7 grave (clearance de creatinina9 < 30 ml/min) (ver CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS e USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO).
Dose para Pacientes6 com Insuficiência Hepática10 - Não é recomendada a administração de CYMBALTA em pacientes com insuficiência hepática10 (ver CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS e USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO).
Dose para Pacientes6 Idosos - Nenhum ajuste de dose é recomendado para pacientes6 idosos (? 65 anos) com base apenas na idade. No entanto, assim como com quaisquer outras drogas eficazes no tratamento do transtorno depressivo maior, o tratamento de idosos deve ser realizado com cuidado. Ao se individualizar e aumentar a dose, deve ser tomado cuidado extra.
Dose para Pacientes6 Pediátricos - CYMBALTA não foi estudado em pacientes com menos de 18 anos de idade.
Interrupção do Tratamento
Foram relatados sintomas11 associados à interrupção do tratamento com CYMBALTA, tais como náusea12, tontura13 e dor de cabeça14. Os pacientes devem ser monitorados em relação a estes sintomas11 quando se optar pela interrupção do tratamento. Quando o tratamento com CYMBALTA precisar ser interrompido após decorrida mais de uma semana, é recomendável que se faça uma redução gradual de sua dose (devendo ser reduzida pela metade ou administrada em dias alternados) por um período, de no mínimo, 2 semanas antes da interrupção completa do tratamento. O regime ideal a ser seguido deverá levar em consideração as características individuais, tais como a duração do tratamento, dose no momento da interrupção, dentre outros. Se após a diminuição da dose de CYMBALTA, ou sua suspensão, surgirem sintomas11 intoleráveis, deve-se considerar retornar à dose de CYMBALTA usada antes dos sintomas11 serem descritos. Posteriormente, a interrupção poderá ser novamente instituída, mas com uma diminuição mais gradual na dose.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
2 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
3 Neuropática: Referente à neuropatia, que é doença do sistema nervoso.
4 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
6 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
9 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
10 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
11 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
12 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
13 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
14 Cabeça:

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