ADVERTÊNCIAS CYMBALTA

Atualizado em 28/05/2016

SUICÍDIO - A POSSIBILIDADE DE UMA TENTATIVA DE SUICÍDIO É INERENTE AO TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR E PODE PERSISTIR ATÉ QUE OCORRA UMA REMISSÃO SIGNIFICATIVA DOS SINTOMAS1 DEPRESSIVOS. DEVE SER FEITO ACOMPANHAMENTO ESTREITO DE PACIENTES COM ALTO RISCO, NO INÍCIO DO TRATAMENTO COM A DROGA. COMO COM QUAISQUER OUTROS MEDICAMENTOS COM AÇÃO FARMACOLÓGICA SIMILAR (INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA [ISRSS] OU INIBIDORES DA RECAPTAÇÃO DA SEROTONINA E NORADRENALINA2 [IRSNS]), CASOS ISOLADOS DE IDEAÇÃO E COMPORTAMENTOS SUICIDAS FORAM RELATADOS DURANTE O TRATAMENTO COM CYMBALTA OU LOGO APÓS SUA INTERRUPÇÃO.OS MÉDICOS DEVEM INCENTIVAR SEUS PACIENTES A RELATAR, A QUALQUER MOMENTO, QUAISQUER TIPOS DE PENSAMENTOS OU SENTIMENTOS AFLITIVOS.
ATIVAÇÃO DE MANIA/HIPOMANIA - DA MESMA FORMA QUE COM OUTRAS DROGAS SIMILARES COM ATIVIDADE NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL3 (SNC4), CYMBALTA DEVE SER USADO COM CUIDADO EM PACIENTES COM HISTÓRIA DE MANIA.
CONVULSÕES - DA MESMA FORMA QUE COM OUTRAS DROGAS SIMILARES COM ATIVIDADE NO SNC4, CYMBALTA DEVE SER USADO COM CUIDADO EM PACIENTES COM UMA HISTÓRIA DE CONVULSÃO5.
MIDRÍASE6 - FOI RELATADA MIDRÍASE6 COM O USO DE CYMBALTA.
PORTANTO, DEVE-SE TOMAR CUIDADO AO SE PRESCREVER CYMBALTA PARA PACIENTES7 COM AUMENTO DA PRESSÃO INTRAOCULAR8 OU PARA AQUELES COM RISCO DE GLAUCOMA9 DE ÂNGULO ESTREITO CONTROLADO. O USO DE CYMBALTA DEVE SER EVITADO NOS CASOS DE
GLAUCOMA9 DE ÂNGULO ESTREITO DESCOMPENSADO.
AUMENTO DE PRESSÃO ARTERIAL10 - NOS ESTUDOS PARA DEPRESSÃO MAIOR, A DULOXETINA FOI ASSOCIADA A UM AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL10 EM ALGUNS PACIENTES, SENDO EM MÉDIA 2 mmHg NA SISTÓLICA E 0,5 mmHg NA DIASTÓLICA, E UM AUMENTO NA INCIDÊNCIA11 DE PELO MENOS UMA MEDIDA DE PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA12 ACIMA DE 140 mmHg COMPARADO AO PLACEBO13. EM PACIENTES COM HIPERTENSÃO14 CONHECIDA E/OU OUTRA DOENÇA CARDÍACA, É
RECOMENDADA A MONITORAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL10 COMO APROPRIADO.
ELEVAÇÃO DAS ENZIMAS HEPÁTICAS15 - ELEVAÇÕES NAS ENZIMAS HEPÁTICAS15 FORAM VISTAS EM ALGUNS PACIENTES TRATADOS COM DULOXETINA EM ESTUDOS CLÍNICOS. ESTAS FORAM USUALMENTE TRANSITÓRIAS E AUTOLIMITADAS OU RESOLVIDAS COM A DESCONTINUAÇÃO DA DULOXETINA. ELEVAÇÕES GRAVES DAS ENZIMAS HEPÁTICAS15 (ACIMA DE 10 VEZES O LIMITE SUPERIOR DO NORMAL) OU DANO HEPÁTICO COM UM PADRÃO COLESTÁTICO OU MISTO FORAM
RARAMENTE RELATADAS, EM ALGUNS CASOS ASSOCIADAS COM USO EXCESSIVO DE ÁLCOOL. DULOXETINA DEVE SER USADA COM CAUTELA EM PACIENTES COM USO SUBSTANCIAL DE ÁLCOOL.
CARCINOGÊNESE, MUTAGÊNESE, DANOS À FERTILIDADE CARCINOGÊNESE - CYMBALTA FOI ADMINISTRADO NA DIETA DE RATOS E CAMUNDONGOS, POR 2 ANOS. EM RATOS, NÃO CAUSOU
QUALQUER AUMENTO NA INCIDÊNCIA11 DE NEOPLASIAS16 ESPERADAS OU NÃO USUAIS OU DIMINUIÇÃO NA LATÊNCIA17 PARA QUALQUER TIPO DE TUMOR18.
EM CAMUNDONGOS FÊMEAS RECEBENDO CYMBALTA, HOUVE UM AUMENTO DA INCIDÊNCIA11 DE ADENOMA19 HEPATOCELULAR E DE CARCINOMAS, SOMENTE EM DOSE MAIS ALTA (144 mg/kg/dia). NO ENTANTO, CONSIDEROU-SE QUE ESTAS ALTERAÇÕES ERAM SECUNDÁRIAS À INDUÇÃO DE ENZIMAS HEPÁTICAS15, LEVANDO À HIPERTROFIA20 CENTROLOBULAR E VACUOLIZAÇÃO. É DESCONHECIDA A RELEVÂNCIA DESTAS INFORMAÇÕES OBTIDAS EM ESTUDOS COM CAMUNDONGOS EM HUMANOS.
MUTAGÊNESE - EM UMA BATERIA DE TESTES DE GENOTOXICIDADE IN VITRO E IN VIVO, CYMBALTA NÃO DEMONSTROU NENHUM POTENCIAL MUTAGÊNICO.
DANOS À FERTILIDADE - O DESEMPENHO REPRODUTIVO NÃO FOI AFETADO EM RATOS RECEBENDO CYMBALTA POR VIA ORAL EM DOSES DE ATÉ 45 mg/kg/dia. EM RATAS RECEBENDO 45 mg/kg/dia DE CYMBALTA POR VIA ORAL, FOI DEMONSTRADA TOXICIDADE21 REPRODUTIVA
MANIFESTADA POR UMA DIMINUIÇÃO NO CONSUMO DE ALIMENTOS E NO PESO CORPORAL MATERNOS, INTERRUPÇÃO DO CICLO DO ESTRO, DIMINUIÇÃO NA SOBREVIVÊNCIA22 DA NINHADA E NOS ÍNDICES DE NASCIDOS VIVOS E RETARDO NO CRESCIMENTO DA NINHADA. EM UM
ESTUDO DE FERTILIDADE EM FÊMEAS, O NÍVEL DE EFEITO NÃO OBSERVADO (NOEL) PARA TOXICIDADE21 MATERNA, TOXICIDADE21 REPRODUTIVA E TOXICIDADE21 RELATIVA AO DESENVOLVIMENTO FOI DE 10 mg/kg/dia.
GRAVIDEZ23 (CATEGORIA C) - NÃO HOUVE ESTUDOS BEMCONTROLADOS E ADEQUADOS EM MULHERES GRÁVIDAS. DEVIDO AO FATO DOS ESTUDOS DE REPRODUÇÃO24 ANIMAL NEM SEMPRE
PREDIZEREM A RESPOSTA EM HUMANOS, ESTE MEDICAMENTO DEVE SER USADO EM GESTANTES SOMENTE SE O BENEFÍCIO POTENCIAL JUSTIFICAR O RISCO PARA O FETO25. NÃO HOUVE EVIDÊNCIA DE TERATOGENICIDADE EM ESTUDOS EM ANIMAIS.
LACTAÇÃO26 - CYMBALTA E/OU SEUS METABÓLITOS27 SÃO EXCRETADOS NO LEITE DE RATAS LACTANTES28. A EXCREÇÃO DE CYMBALTA E/OU SEUS METABÓLITOS27 NO LEITE HUMANO NÃO FOI ESTUDADA. A AMAMENTAÇÃO29 NÃO É RECOMENDADA DURANTE O USO DE CYMBALTA.
TRABALHO DE PARTO E PARTO - O EFEITO DE CYMBALTA SOBRE O TRABALHO DE PARTO E O PARTO EM HUMANOS É DESCONHECIDO.
CYMBALTA DEVE SER USADO DURANTE O TRABALHO DE PARTO E O PARTO SOMENTE SE O BENEFÍCIO JUSTIFICAR O RISCO POTENCIAL PARA O FETO25.
EFEITOS NÃO TERATOGÊNICOS30 - RECÉM-NASCIDOS EXPOSTOS A ISRSS OU IRSNS NO FINAL DO 3º TRIMESTRE DESENVOLVERAM COMPLICAÇÕES, EXIGINDO HOSPITALIZAÇÃO PROLONGADA, SUPORTE RESPIRATÓRIO E ALIMENTAÇÃO VIA SONDA. TAIS COMPLICAÇÕES PODEM SURGIR
IMEDIATAMENTE APÓS O PARTO. NA CONCLUSÃO DOS RELATÓRIOS CLÍNICOS, FORAM DESCRITOS: DIFICULDADE RESPIRATÓRIA, CIANOSE31, APNÉIA32, ATAQUE SÚBITO, TEMPERATURA INSTÁVEL, DIFICULDADE DE ALIMENTAÇÃO, VÔMITO33, HIPOGLICEMIA34, HIPOTONIA35, HIPERTONIA36,
HIPERREFLEXIA37, TREMOR, NERVOSISMO, IRRITABILIDADE E CHORO CONSTANTE. ESTAS CARACTERÍSTICAS SÃO CONSISTENTES COM OS EFEITOS TÓXICOS DIRETOS DE ISRSS E IRSNS OU POSSIVELMENTE COM UMA SÍNDROME38 DE INTERRUPÇÃO DE DROGAS. EM ALGUNS CASOS, O
QUADRO CLÍNICO FOI CONSISTENTE COM UMA SÍNDROME SEROTONINÉRGICA39. O MÉDICO DEVE CONSIDERAR CUIDADOSAMENTE A RELAÇÃO ENTRE RISCOS E BENEFÍCIOS DO TRATAMENTO COM CYMBALTA EM GESTANTES NO 3º TRIMESTRE.
EFEITOS NA CAPACIDADE DE DIRIGIR E OPERAR MÁQUINAS - EMBORA ESTUDOS CLÍNICOS CONTROLADOS COM CYMBALTA NÃO TENHAM DEMONSTRADO QUALQUER PREJUÍZO DO DESEMPENHO PSICOMOTOR40, MEMÓRIA OU FUNÇÃO COGNITIVA41, SEU USO PODE ESTAR
ASSOCIADO À SONOLÊNCIA E TONTURA42. PORTANTO, PACIENTES QUE ESTIVEREM SOB TRATAMENTO COM CYMBALTA DEVEM TER CUIDADO AO OPERAR MÁQUINAS PERIGOSAS, INCLUINDO AUTOMÓVEIS.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO USO PEDIÁTRICO - A SEGURANÇA E EFICÁCIA EM PACIENTES PEDIÁTRICOS NÃO FORAM ESTABELECIDAS (VER POSOLOGIA).
CYMBALTA NÃO FOI ESTUDADO EM PACIENTES MENORES DE 18 ANOS E O USO NESTA FAIXA ETÁRIA NÃO ESTÁ APROVADO. ENTRETANTO, A ANÁLISE DE DADOS AGRUPADOS E ALGUNS DADOS INDIVIDUALIZADOS DE ESTUDOS COM ALGUNS ANTIDEPRESSIVOS NO TRATAMENTO DE
QUADROS PSIQUIÁTRICOS INDICARAM UM AUMENTO POTENCIAL NO RISCO DE PENSAMENTOS E COMPORTAMENTOS SUICIDAS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS, EM COMPARAÇÃO COM O GRUPO PLACEBO13.
USO GERIÁTRICO - DOS 2.418 PACIENTES EM ESTUDOS CLÍNICOS COM CYMBALTA NO TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR, 5,9% (143) TINHAM 65 ANOS DE IDADE OU MAIS. DOS 1.074 PACIENTES NOS ESTUDOS DE DOR NEUROPÁTICA43 ASSOCIADA À NEUROPATIA44 DIABÉTICA PERIFÉRICA, 33% (357) TINHAM 65 ANOS DE IDADE OU MAIS.
NÃO FORAM OBSERVADAS DIFERENÇAS NA SEGURANÇA E EFICÁCIA ENTRE INDIVÍDUOS IDOSOS (? 65 ANOS) E INDIVÍDUOS MAIS JOVENS.
OUTRA AVALIAÇÃO CLÍNICA NÃO IDENTIFICOU DIFERENÇAS NAS RESPOSTAS ENTRE PACIENTES IDOSOS E PACIENTES MAIS JOVENS. NO ENTANTO, UMA MAIOR SENSIBILIDADE DE ALGUNS INDIVÍDUOS IDOSOS DEVE SER CONSIDERADA (VER POSOLOGIA).
USO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL45 OU HEPÁTICA46 - FORAM DESCRITAS CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS ELEVADAS DE CYMBALTA EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL45 GRAVE (CLEARANCE DE CREATININA47 < 30 ml/min) OU COM INSUFICIÊNCIA48
HEPÁTICA46 GRAVE.
DESSA FORMA, CYMBALTA NÃO É RECOMENDADO PARA PACIENTES7 COM DOENÇA RENAL49 EM FASE TERMINAL (NECESSITANDO DE DIÁLISE50) OU COM DISFUNÇÃO RENAL49 GRAVE, ASSIM COMO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA51 (VER CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS,
CONTRA-INDICAÇÕES e USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO).
USO EM PACIENTES COM DOENÇAS CONCOMITANTES -
 A EXPERIÊNCIA CLÍNICA COM DULOXETINA EM PACIENTES COM DOENÇAS SISTÊMICAS CONCOMITANTES É LIMITADA. CUIDADO É ACONSELHÁVEL AO SE USAR DULOXETINA EM PACIENTES COM DOENÇAS OU CONDIÇÕES QUE PRODUZAM ALTERAÇÃO NO METABOLISMO52 OU NAS RESPOSTAS HEMODINÂMICAS. A DULOXETINA NÃO FOI SISTEMATICAMENTE AVALIADA EM PACIENTES COM HISTÓRIA RECENTE DE INFARTO DO MIOCÁRDIO53 OU DOENÇA CARDÍACA INSTÁVEL.
USO EM GESTANTES DURANTE O 3º TRIMESTRE DE GRAVIDEZ23 - RECÉM-NASCIDOS EXPOSTOS A ISRSS OU IRSNS, DURANTE O 3º TRIMESTRE, DESENVOLVERAM COMPLICAÇÕES, EXIGINDO
HOSPITALIZAÇÃO PROLONGADA, SUPORTE RESPIRATÓRIO E ALIMENTAÇÃO VIA SONDA. OS MÉDICOS DEVEM CONSIDERAR CUIDADOSAMENTE A RELAÇÃO ENTRE RISCOS E BENEFÍCIOS DO
TRATAMENTO COM CYMBALTA DE MULHERES NO 3º TRIMESTRE DE GRAVIDEZ23.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Noradrenalina: Mediador químico do grupo das catecolaminas, liberado pelas fibras nervosas simpáticas, precursor da adrenalina na parte interna das cápsulas das glândulas suprarrenais.
3 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
4 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
5 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
6 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
7 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
8 Pressão intraocular: É a medida da pressão dos olhos. É a pressão do líquido dentro do olho.
9 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
10 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
11 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
12 Pressão arterial sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco, é também chamada de pressão máxima.
13 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
14 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
15 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
16 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
17 Latência: 1. Estado, caráter daquilo que se acha latente, oculto. 2. Por extensão de sentido, é o período durante o qual algo se elabora, antes de assumir existência efetiva. 3. Em medicina, é o intervalo entre o começo de um estímulo e o início de uma reação associada a este estímulo; tempo de reação. 4. Em psicanálise, é o período (dos quatro ou cinco anos até o início da adolescência) durante o qual o interesse sexual é sublimado; período de latência.
18 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
19 Adenoma: Tumor do epitélio glandular de características benignas.
20 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
21 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
22 Sobrevivência: 1. Ato ou efeito de sobreviver, de continuar a viver ou a existir. 2. Característica, condição ou virtude daquele ou daquilo que subsiste a um outro. Condição ou qualidade de quem ainda vive após a morte de outra pessoa. 3. Sequência ininterrupta de algo; o que subsiste de (alguma coisa remota no tempo); continuidade, persistência, duração.
23 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
24 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
25 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
26 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
27 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
28 Lactantes: Que produzem leite; que aleitam.
29 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
30 Teratogênicos: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
31 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
32 Apnéia: É uma parada respiratória provocada pelo colabamento total das paredes da faringe que ocorre principalmente enquanto a pessoa está dormindo e roncando. No adulto, considera-se apnéia após 10 segundos de parada respiratória. Como a criança tem uma reserva menor, às vezes, depois de dois ou três segundos, o sangue já se empobrece de oxigênio.
33 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
34 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
35 Hipotonia: 1. Em biologia, é a condição da solução que apresenta menor concentração de solutos do que outra. 2. Em fisiologia, é a redução ou perda do tono muscular ou a redução da tensão em qualquer parte do corpo (por exemplo, no globo ocular, nas artérias, etc.)
36 Hipertonia: 1. Em biologia, é a característica de uma solução que apresenta maior concentração de solutos do que outra. 2. Em medicina, é a tensão excessiva em músculos, artérias ou outros tecidos orgânicos.
37 Hiperreflexia: Definida como reflexos muito ativos ou responsivos em excesso. Suas causas mais comuns são lesão na medula espinal e casos de hipocalcemia.
38 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
39 Síndrome serotoninérgica: Síndrome serotoninérgica ou síndrome da serotonina é caracterizada por uma tríade de alterações do estado mental (ansiedade, agitação, confusão mental, hipomania, alucinações e coma), das funções motoras (englobando tremores, mioclonias, hipertonia, hiperreflexia e incoordenação) e do sistema nervoso autônomo (febre, sudorese, náuseas, vômitos, diarreia e hipertensão). Ela pode ter causas diversas, mas na maioria das vezes ocorre por uma má interação medicamentosa, quando dois ou mais medicamentos que elevam a neurotransmissão serotoninérgica por meio de distintos mecanismos são utilizados concomitantemente ou em overdose.
40 Psicomotor: Próprio ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.
41 Cognitiva: 1. Relativa ao conhecimento, à cognição. 2. Relativa ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
42 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
43 Neuropática: Referente à neuropatia, que é doença do sistema nervoso.
44 Neuropatia: Doença do sistema nervoso. As três principais formas de neuropatia em pessoas diabéticas são a neuropatia periférica, neuropatia autonômica e mononeuropatia. A forma mais comum é a neuropatia periférica, que afeta principalmente pernas e pés.
45 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
46 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
47 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
48 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
49 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
50 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
51 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
52 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
53 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.

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