INFORMAÇÕES AO PACIENTE ONGLYZA

Atualizado em 28/05/2016

1- Como este medicamento funciona?

ONGLYZA é um medicamento de uso sob prescrição médica que pertence a uma classe de agentes inibidores de uma enzima1 de controle da liberação de glicose2 para o sangue3 durante a digestão4: a dipeptidil peptidase 4 (DPP-4). ONGLYZA melhora o controle de açúcar5 no sangue3 de pacientes adultos com diabetes tipo 26 quando utilizado em associação com dieta e exercício. ONGLYZA pode ser utilizado sozinho ou combinado com outros medicamentos que também controlem o açúcar5 no sangue3.

ONGLYZA:

• Reduz as concentrações de açúcar5 no sangue3 quando as mesmas estão altas, especialmente após as refeições. ONGLYZA também reduz as concentrações de açúcar5 no sangue3 entre as refeições;

• Promove o aumento de secreção de insulina7 pelo organismo após as refeições;

• Modera a produção de açúcar5 pelo fígado8 após as refeições. É improvável que ONGLYZA diminua a concentração de açúcar5 a um nível perigoso, ao ponto de causar hipoglicemia9, uma vez que não tem ação quando o nível de açúcar5 no sangue3 está baixo.

2- Por que este medicamento foi indicado?

Monoterapia e Terapia combinada10:

ONGLYZA é indicado para melhorar o controle de açúcar5 no sangue3 de pacientes adultos com diabetes tipo 26 quando utilizado em associação com dieta e exercício.

ONGLYZA não deve ser utilizado para o tratamento de pacientes com diabetes tipo 111 ou para o tratamento da cetoacidose diabética12 (condição mais grave, em que há nível elevado e perigoso de certos ácidos, conhecidos como cetonas, no sangue3 ou urina13).

3- Quando não devo usar este medicamento?

ONGLYZA não deve ser utilizado para tratamento de:

• Pessoas com diabetes tipo 111;

• Pessoas com histórico ou risco de cetoacidose diabética12 (condição mais grave, em que há nível elevado e perigoso de certos ácidos, conhecidos como cetonas, no sangue3 ou urina13);

• Pessoas que tiveram reação alérgica14 (hipersensibilidade) grave a ONGLYZA ou outro medicamento semelhante, usado para controlar os níveis de açúcar5 no sangue3.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
2 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
3 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
4 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
5 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
6 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
7 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
8 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
9 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
10 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
11 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
12 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
13 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
14 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.

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