RESULTADOS DE EFICÁCIA HEPTAR 5.000 UI/ML
Os resultados de estudos clínicos realizados com a heparina mostraram que esta é uma substância eficaz e segura no tratamento e profilaxia de fenômenos tromboembólicos quando administrada em doses apropriadas. Assim, em uma metanálise de 11 estudos clínicos envolvendo cerca de 15.000 pacientes que foram tratados com heparina intravenosa ou subcutânea1, a incidência2 média de recorrência3 de tromboembolismo4 venoso foi de 5,4%; o índice de hemorragia5 importante foi de 1,9%, o tromboembolismo4 venoso recorrente fatal ocorreu em 0,7% e hemorragia5 foi fatal em 0,2% dos pacientes que receberam heparina. Quando usada em baixas doses como profilática no tromboembolismo4 venoso, a heparina reduz o risco de trombose6 venosa e de embolia7 pulmonar fatal em 60% a 70%. Entre pacientes de cirurgia geral, a incidência2 de embolia7 pulmonar fatal foi reduzida de 0,7% nos controles para 0,2% em um estudo (p<0,001) e de 0,8% para 0,3% (p<0,001) em uma ampla análise que incluiu pacientes cirúrgicos ortopédicos. Houve também uma pequena, mas estatisticamente significativa diminuição na mortalidade8 de 3,3% para 2,4% com baixas doses profiláticas de heparina (p<0,02). Com relação à doença arterial coronariana, na maioria dos pacientes, a heparina melhora as manifestações trombóticas9 das síndromes coronarianas agudas, sendo atualmente utilizada em concomitância com o ácido acetilsalicílico em grupos de pacientes potencialmente elegíveis com isquemia10 aguda do miocárdio11, naqueles recebendo tratamento trombolítico para infarto do miocárdio12 em evolução e naqueles submetidos a angioplastia13 coronariana de alto risco, entre outros; neste caso, doses elevadas de heparina podem aumentar o risco de hemorragia5 e usualmente as doses são reduzidas. Na angina14 instável e infarto do miocárdio12 de onda não - Q, quando a heparina foi administrada isoladamente ela foi eficaz para prevenir o infarto15 agudo16 do miocárdio11 e da angina14 recorrente; quando usada concomitantemente com ácido acetilsalicílico, o resultado de uma metanálise de 6 pequenos estudos sugeriu que a combinação também reduz os índices de morte cardiovascular de curto prazo e de infarto do miocárdio12 em aproximadamente 30% a mais do que aquele atingido com o ácido acetilsalicílico isoladamente. A heparina pode também representar uma opção terapêutica17 segura e eficaz na colite18 ulcerativa grave resistente a esteróides, doença inflamatória intestinal que desenvolve um estado pró-trombótico19, pois há dados mostrando remissão clínica completa em mais de 70% após 4 a 6 semanas de tratamento, em média.