REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS HEPTAR 5.000 UI/ML
A tolerância geral e local ao Heptar (heparina sódica) é, em geral, boa. Ocasionalmente, podem ocorrer hemorragias1 durante o tratamento com heparina, por exemplo, hematúria2, hematomas3 subcutâneos nos pontos de injeção4. De acordo com a extensão, podem ocorrer, às vezes, lesões5. Por este motivo, antes de cada injeção4 de Heptar (heparina sódica) é preciso pesquisar cuidadosamente o eventual aparecimento de sangramentos na região da cirurgia, ao nível das lojas renais e no local de aplicação, bem como a presença de hematomas3 nos pontos de pressão (nádegas6, costas7). Para evitar hemorragias1, não convém administrar sempre que possível injeções i.m. durante o tratamento anticoagulante8. Em compensação não há objeções a outras medicações por injeção subcutânea9 e ainda menos por via intravenosa. Sangramentos insignificantes, em especial pequenos hematomas3, não constituem motivo obrigatório de interrupção do tratamento pela heparina. Conforme o caso, pode-se admitir a redução da dose.
Diante de hemorragias1 de importância média, recomenda-se cessar a administração da heparina e esperar que o efeito se esgote. Em casos excepcionais, suspende-se o tratamento e neutraliza-se o efeito da heparina ainda circulante pela administração do cloridrato de protamina. (ver Superdose)
Em casos muito raros observaram-se reações de hipersensibilidade (eritema10, asma11 brônquica, febre12 medicamentosa, colapso13, espasmos14 vasculares15) devidos provavelmente à natureza macromolecular da heparina. Quando se suspeita de hipersensibilidade ao medicamento, pode-se administrar uma pequena quantidade antes de injetar a primeira dose.
A alopécia16 que pode surgir depois do tratamento pela heparina é espontaneamente reversível.
Algumas vezes observou-se uma ligeira diminuição passageira do número de plaquetas17, que carece de importância para a hemostasia18.
Em raras ocasiões produziu-se trombocitopenias importantes ao fim de uma a três semanas de tratamento com tendência paradoxa a tromboses19 arteriais. Neste caso, o tratamento com heparina deve ser imediatamente interrompido. Com a suspensão do tratamento o número de plaquetas17 retorna à normalidade. Em casos raros, trombocitopenia20 clinicamente significante associada com trombose21 (a chamada "síndrome22 do trombo23 branco"), com complicações tromboembólicas sérias podem ocorrer 1-3 semanas após o início do tratamento (vide "Precauções e advertências"). Se eventualmente ocorrer tal complicação, a heparina deverá ser interrompida imediatamente. A terapia trombolítica deve ser considerada.
Após tratamento de vários meses com heparina observaram-se casos isolados de osteoporose24. Também em casos raros foi observado aumento temporário das transaminases.
Pode ocorrer hipercalcemia em pacientes diabéticos e/ou com insuficiência renal25.
Em casos mais raros, foi relatado priapismo26 decorrente da administração de Heptar (heparina sódica).
Podem ocorrer reações alérgicas em pacientes com hipersensibilidade ao sulfeto (em asmáticos, entre outros), em decorrência da presença de sulfetos como antioxidantes na fórmula do produto (ver Precauções).