POSOLOGIA HEPTAR 5.000 UI/ML
Dose usual
A posologia de Heptar (heparina sódica) deve sempre ser ajustada às circunstâncias especiais de cada caso (tipo e evolução da patologia1, peso corpóreo e idade do paciente, efeitos secundários, etc). É necessária atenção especial a dosagem, pois com uma posologia demasiadamente baixa o processo trombótico2 pode continuar a progredir com o risco de uma embolia3 fatal. A posologia deve ser estabelecida com base nos resultados das provas de coagulação4 (tempo de trombina5, tempo parcial de tromboplastina6, tempo parcial de tromboplastina6 ativada) que permitem também determinar a hora da próxima dose de heparina, quando esta for administrada por via intravenosa e de forma repetida, ou segundo um esquema posológico. A experiência clínica demonstrou que a posologia de heparina pode variar, segundo as indicações. Na profilaxia da embolia3 trombótica7 com doses baixas de heparina, não é necessária a determinação das características da coagulação4. Em pacientes com insuficiência8 funcional renal9, hepática10 ou da coagulação4, o tratamento com Heptar (heparina sódica) deve ser instituído levando-se em consideração as provas de coagulação4.
1. Tratamento da trombose11 e da embolia3
• Na trombose11 venosa, na embolia3 pulmonar e no infarto do miocárdio12 as doses usuais variam de acordo com o tipo de administração:
Infusão (método de eleição): injeção13 de uma dose inicial de 5.000-10.000 UI e, em seguida, infusão de 20.000 a 30.000 UI/dia.
Injeções intravenosas repetidas: a dose diária habitual é de 40.000-50.000 UI, divididas em quatro a seis injeções. Estas diretrizes posológicas têm somente caráter de orientação. Na embolia3 pulmonar, com choque14 simultâneo, deve-se aumentar a dose diária individualmente no primeiro dia de tratamento (por exemplo, infusão de 40.000- 50.000 UI em função dos resultados das provas laboratoriais.
Controlando o tratamento (de quatro a seis horas após a injeção13 IV) mediante exames laboratoriais (tempo de trombina5, tempo parcial de tromboplastina6, tempo parcial de tromboplastina6 ativada) a posologia pode ser ajustada segundo as necessidades individuais. A duração do tratamento depende da resposta do paciente à medicação.
Geralmente, o tratamento com heparina é continuado até a estabilização ou a regressão do processo tromboembólico. A inibição posterior da coagulação4 com anticoagulantes15 orais (p.ex. femprocumona) pode ser continuada (nos primeiros dias com heparina) durante várias semanas ou meses.
• Após uma trombólise16, por exemplo, produzida pela estreptoquinase, o Heptar (heparina sódica) deve ser administrado sob forma de infusão de 20.000 UI/dia. É indispensável que o tratamento deva ser acompanhado através da realização de exames laboratoriais.
2. Profilaxia das enfermidades tromboembólicas
Profilaxia com doses convencionais: este procedimento está indicado em casos em que se suspeite ou haja um risco elevado de trombose11 ou embolia3 pulmonar; devem ser empregadas as mesmas doses que as indicadas para o tratamento. Devido ao risco de hemorragias17 pós-operatórias, o Heptar (heparina sódica) somente deve ser administrado após dois ou quatro dias de uma intervenção cirúrgica.
3. Circulação18 extracorpórea
Heparinização do paciente com 150-300 UI de Heptar (heparina sódica) por kg de peso corpóreo, em função de determinações exatas da coagulação4 e do sangue19 introduzido no coração20-pulmão21 artificial a razão de 1.500-2.000 UI de Heptar® (heparina sódica) por 500 ml.
4. Rim22 artificial
A dose de Heptar (heparina sódica) depende dos resultados dos testes de coagulação4, que nestes pacientes podem estar alterados.
5. Hiperlipidemia23
Injeção13 de 2.500-5.000 UI de Heptar (heparina sódica) IV duas ou três vezes por semana, durante vários meses. Este tratamento pode ser repetido, se necessário.
Controle do tratamento pela heparina
Em princípio não há necessidade de controles de laboratório durante a profilaxia e o tratamento pela heparina. Entretanto, se for necessário utilizar Heptar (heparina sódica) apesar de uma das contra-indicações mencionadas, é prudente controlar os efeitos pela medida do tempo de trombina5 (também chamado tempo de antitrombina) ou por um teste global (tempo de recalcificação, por exemplo). A determinação do tempo de tromboplastina6 (o tempo de protrombina24) não convém ao controle do tratamento pela heparina.