INFORMAÇÕES AO PACIENTE CITRATO DE SILDENAFILA DA MEDLEY

Atualizado em 28/05/2016

AÇÃO DO MEDICAMENTO

O citrato de sildenafila pertence a um grupo de medicamentos denominado inibidores da fosfodiesterase tipo 5 e é utilizado no tratamento da hipertensão arterial1 pulmonar (pressão arterial2 alta nos vasos sanguíneos3 dos pulmões4). Este medicamento diminui a pressão arterial2 ao dilatar, ou seja, ao aumentar o diâmetro destes vasos.

INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO

O citrato de sildenafila é indicado para o tratamento da hipertensão arterial1 pulmonar e demonstrou melhorar a capacidade para realização de exercícios e reduzir a pressão arterial2 pulmonar média.

RISCOS DO MEDICAMENTO

Contraindicações: o citrato de sildenafila é contraindicado caso você apresente hipersensibilidade (alergia5) à sildenafila ou a qualquer componente da fórmula.

Não utilize citrato de sildenafila se você estiver tomando medicamentos contendo qualquer tipo de nitrato, tais como: Sustrate® (propatilnitrato) - Bristol-Myers Squibb; Monocordil® (isossorbida) - Laboratórios Baldacci; Isordil® (isossorbida) - Sigma Pharma; Nitradisc® (nitroglicerina) - Laboratórios Pfizer; Nitroderm TTS® (nitroglicerina) - Novartis Biociências; Nitronal® (nitroglicerina) - Biobrás; Isocord® (dinitrato de isosorbitol) - Laboratório Sinterápico Industrial Fcto; Cincordil® (isossorbida) - Sigma Pharma; Isossorbida - Cazi Química; Angil (isossorbida) - Sanval; Tridil® (nitroglicerina) - Cristália Prods. Quim. Farmacêuticos; entre outros, ou doadores de óxido nítrico, como o nitrato de amila. Estes medicamentos são frequentemente administrados para alívio da angina6 do peito7 (ou “dor no peito7 de origem cardíaca”). O citrato de sildenafila pode causar um aumento sério dos efeitos desses medicamentos, levando à diminuição importante da pressão arterial2. Informe ao seu médico se estiver tomando qualquer um destes medicamentos. Se não tiver certeza, pergunte a seu médico.

Advertências: a sildenafila apresenta propriedades vasodilatadoras, resultando em reduções leves e transitórias da pressão arterial2. Verifique com o seu médico se você apresenta alguma condição que poderia ser afetada de forma adversa por efeitos vasodilatadores, por exemplo, hipotensão8 em repouso (pressão arterial2 < 90/50 mmHg), depleção9 hídrica (diminuição do volume sanguíneo circulante), obstrução grave da via de saída do ventrículo esquerdo (alteração anatômica que dificulta a saída do sangue10 contido no ventrículo esquerdo) ou disfunção autonômica (alterações relacionadas ao sistema nervoso autônomo11).

Foram relatados eventos cardiovasculares graves pós-comercialização, incluindo infarto12, morte cardíaca repentina, arritmia13 cardíaca, hemorragia14 cerebral e ataque isquêmico15 transitório cerebral, que ocorreram durante o uso de citrato de sildenafila para tratamento de problemas de ereção16. A maioria, mas não todos os pacientes apresentavam fatores de risco para doença cardiovascular antes do tratamento com a sildenafila. Muitos desses eventos relatados ocorreram durante ou logo após a atividade sexual e, poucos eventos foram relatados logo após o uso de sildenafila sem atividade sexual. Outros eventos relatados ocorreram horas ou dias após o uso de sildenafila e atividade sexual. Não é possível determinar se esses eventos estão relacionados diretamente ao uso de sildenafila, a atividade sexual, a pacientes que tenham doença cardiovascular anteriormente ao tratamento com a sildenafila, a combinação desses fatores ou a outros fatores. Existem raros relatos pós-comercialização de diminuição ou perda da visão17. Seu médico deve discutir com você sobre o aumento do risco de desenvolver tais sintomas18 caso você já os tenha apresentado anteriormente. Consulte imediatamente seu médico caso você note perda repentina da visão17.

A administração concomitante da sildenafila a pacientes recebendo terapia com alfa-bloqueadores pode resultar em hipotensão8 sintomática19 em alguns indivíduos susceptíveis (vide Interações Medicamentosas). A fim de minimizar o potencial de desenvolvimento de hipotensão8 postural (queda da pressão relacionada à postura do paciente), se você estiver em tratamento com alfa-bloqueadores, sua condição cardiovascular deve estar estabilizada antes do início do tratamento com a sildenafila, conforme orientação do seu médico. O seu médico deve orientá-lo em caso de sintomas18 de hipotensão8 postural.

Caso você apresente doença pulmonar venoclusiva (uma causa rara de hipertensão20 pulmonar decorrente de alterações das veias21 dos pulmões4), não se recomenda a utilização de citrato de sildenafila. A segurança da sildenafila não foi estudada em pacientes com insuficiência hepática22 grave, hipotensão8 (pressão baixa - pressão arterial2 < 90/50 mmHg), história recente de acidente vascular cerebral23 (derrame24 cerebral) ou infarto do miocárdio25 e distúrbios da retina26 degenerativos27 hereditários, como retinite pigmentosa (doença degenerativa28 do olho29 caracterizada por atrofia30 e alterações pigmentares na retina26). O uso de sildenafila nestes pacientes não é recomendado.

Informe ao seu médico caso apresente distúrbios hemorrágicos31 ou úlcera péptica32 ativa, pois não existem informações de segurança sobre a administração da sildenafila a estes pacientes.

A sildenafila deve ser utilizada com cautela em pacientes com deformação anatômica do pênis33 (como angulação, fibrose34 cavernosa ou doença de Peyronie) ou em pacientes que apresentam condições que podem predispô-los a priapismo35 (ereção16 anormal, persistente e geralmente dolorosa decorrente de processo patológico como anemia falciforme36, mieloma37 múltiplo ou leucemia38). Nestes casos, somente seu médico deverá decidir sobre o tratamento com citrato de sildenafila.

Foi observado um aumento na incidência39 de epistaxe40 (sangramento nasal) em pacientes com hipertensão arterial1 pulmonar decorrente de doença do tecido conjuntivo41 quando comparada a pacientes com hipertensão20 pulmonar primária. Além disso, também foi observada uma incidência39 maior de epistaxe40 em pacientes tratados com sildenafila que receberam terapia oral concomitante com antagonistas da vitamina42 K (anticoagulantes43 orais como a varfarina, femprocumona ou acenocumarol). Seu médico deve orientá-lo caso observe sangramento nasal e/ou esteja em tratamento com antagonista44 da vitamina42 K.

Casos de diminuição ou perda repentina de audição foram relatados por pequeno número de pacientes na pós-comercialização e em estudos clínicos. Seu médico deve discutir com você sobre o aumento do risco de desenvolver tais sintomas18. Consulte imediatamente seu médico caso você note diminuição ou perda repentina da audição.

O citrato de sildenafila potencializa o efeito hipotensor dos nitratos (vide Contraindicações).

Informe ao seu médico caso esteja utilizando este tipo de medicamento.

Na experiência pós-comercialização com sildenafila para disfunção erétil masculina foram observados eventos cardiovasculares graves, incluindo infarto do miocárdio25, angina6 instável (dor no peito7 de origem cardíaca caracterizada por alterações súbitas como um aumento na gravidade ou duração da dor ou uma diminuição no esforço necessário para o aparecimento da dor), morte cardíaca súbita, arritmia13 ventricular (alterações do ritmo cardíaco), hemorragia14 cerebrovascular (derrame24 cerebral), ataque isquêmico15 transitório (episódio de isquemia45 cerebral de curta duração geralmente caracterizado por borramento da visão17, lentificação da fala, dormência46, paralisia47 ou desmaio), hipertensão20 (pressão alta) e hipotensão8 (pressão baixa). A maioria destes pacientes apresentava fatores de risco cardiovascular preexistentes. Muitos dos eventos que foram relatados ocorreram durante ou logo após a relação sexual e alguns ocorreram logo após o uso da sildenafila sem atividade sexual.

A administração concomitante da sildenafila com ritonavir não é recomendada (vide Interações Medicamentosas). Deve-se ter cautela quando citrato de sildenafila é administrado à lactante48. O efeito de citrato de sildenafila na habilidade de dirigir e operar máquinas ainda não foi estudado.

A eficácia deste medicamento depende da capacidade funcional do paciente.

O citrato de sildenafila é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez49. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

PRECAUÇÕES: vide Advertências.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Se estiver recebendo terapia com bosentana para hipertensão20 pulmonar, informe ao seu médico antes de administrar citrato de sildenafila porque pode ser necessário um ajuste de dose. Não tome este medicamento se estiver em terapia com cetoconazol ou itraconazol para tratamento de infecções50 fúngicas51.

O citrato de sildenafila pode causar aumento sério dos efeitos de medicamentos denominados nitratos ou de doadores de óxido nítrico, como o nitrato de amila. Estes medicamentos frequentemente são utilizados para alívio da angina6 de peito7 (ou “dor no peito7 de origem cardíaca”). Você não deve tomar citrato de sildenafila se estiver utilizando estes medicamentos.

Se estiver recebendo ritonavir para tratamento de HIV52, não tome citrato de sildenafila.

Se estiver recebendo terapia com alfa-bloqueadores para tratamento de pressão alta ou problemas da próstata53, informe ao seu médico antes do tratamento com citrato de sildenafila. Se estiver recebendo terapia com cimetidina ou nicorandil, informe ao seu médico antes do tratamento com citrato de sildenafila.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

A segurança e a eficácia de citrato de sildenafila em pacientes pediátricos ainda não foram estabelecidas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde54.

MODO DE USO

Os comprimidos revestidos de citrato de sildenafila são brancos, circulares, biconvexos e com vinco. O citrato de sildenafila deve ser utilizado pela via oral e pode ser administrado com ou sem alimentos.

POSOLOGIA

Uso em Adultos: a dose recomendada é de 20 mg 3 vezes ao dia. Os comprimidos devem ser tomados por via oral a cada 6 a 8 horas aproximadamente, com ou sem alimentos. Somente seu médico poderá determinar a dose de citrato de sildenafila.

Uso em Pacientes Idosos: não são necessários ajustes de dose em pacientes idosos.

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal55: não são necessários ajustes de dose em pacientes com insuficiência renal55, incluindo insuficiência renal55 grave.

Uso em Pacientes com Insuficiência Hepática22: não são necessários ajustes de dose em pacientes com insuficiência hepática22 leve a moderada. O citrato de sildenafila não foi estudado em pacientes com insuficiência hepática22 grave.

Uso em Crianças: a segurança e a eficácia da sildenafila ainda não foram demonstradas em crianças. Portanto, este medicamento não deve ser administrado a pacientes abaixo de 18 anos de idade.

Uso em Pacientes Utilizando Outros Medicamentos: não são necessários ajustes de dose para a administração concomitante de sildenafila com eritromicina ou saquinavir. A administração concomitante de inibidores mais potentes da CYP3A4 (por exemplo, cetoconazol, itraconazol, ritonavir) com sildenafila não é recomendada (vide Interações Medicamentosas).

Podem ser necessários ajustes de dose da sildenafila ao se administrar junto com bosentana ou outros indutores da CYP3A4 (vide Interações Medicamentosas).

Instruções no Esquecimento da Dose: caso você se esqueça de tomar citrato de sildenafila no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Este medicamento não pode ser partido ou mastigado.

REAÇÕES ADVERSAS

As reações adversas mais comumente relatadas (≥ 10%) no tratamento com citrato de sildenafila foram: cefaleia56 (dor de cabeça57), rubor, dispepsia58 (má digestão59), diarreia60 e dor nos membros. As reações adversas que ocorreram em ≥ 3% dos pacientes tratados com citrato de sildenafila nas doses de 20, 40 ou 80 mg, três vezes ao dia foram:

Infecções50 e infestações: influenza61 (gripe62).

Psiquiátrico: insônia.

Sistema nervoso63: cefaleia56 (dor de cabeça57).

Oculares: distúrbio visual, visão17 turva.

Vasculares64: rubor.

Respiratórios, torácicos e mediastinais: tosse, epistaxe40 (sangramento nasal), congestão nasal.

Gastrintestinais: dispepsia58 (má digestão59), diarreia60.

Musculoesqueléticos e tecido conjuntivo41: dor nas costas65, dor nos membros, mialgia66 (dor nos músculos67).

Gerais e relacionados ao local de administração: pirexia68 (febre69).

CONDUTA EM CASO DE SUPERDOSE

Em estudos de dose única em voluntários com doses de até 800 mg, as reações adversas foram semelhantes às observadas em doses menores, porém a taxa de incidência39 e a gravidade aumentaram. Em doses únicas de 200 mg, a incidência39 de reações adversas (cefaleia56, rubor, tontura70, dispepsia58, congestão nasal, visão17 alterada) aumentou.

Em casos de superdosagem com citrato de sildenafila, devem ser adotadas medidas de suporte padrões, conforme necessário. Nestes casos, procure um médico.

CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO E USO

O citrato de sildenafila deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C) e protegido da umidade.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
2 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
3 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
4 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
5 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
6 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
7 Peito: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original
8 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
9 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
10 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
11 Sistema nervoso autônomo: Parte do sistema nervoso que controla funções como respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e da digestão.
12 Infarto: Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.
13 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
14 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
15 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
16 Ereção: 1. Ato ou efeito de erigir ou erguer. 2. Inauguração, criação. 3. Levantamento ou endurecimento do pênis.
17 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
18 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
19 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
20 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
21 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
22 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
23 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
24 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
25 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
26 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
27 Degenerativos: Relativos a ou que provocam degeneração.
28 Degenerativa: Relativa a ou que provoca degeneração.
29 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
30 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
31 Hemorrágicos: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
32 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
33 Pênis: Órgão reprodutor externo masculino. É composto por uma massa de tecido erétil encerrada em três compartimentos cilíndricos fibrosos. Dois destes compartimentos, os corpos cavernosos, ficam lado a lado ao longo da parte superior do órgão. O terceiro compartimento (na parte inferior), o corpo esponjoso, abriga a uretra.
34 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
35 Priapismo: Condição, associada ou não a um estímulo sexual, na qual o pênis ereto não retorna ao seu estado flácido habitual. Essa ereção é involuntária, duradora (cerca de 4 horas), geralmente dolorosa e potencialmente danosa, podendo levar à impotência sexual irreversível, constituindo-se numa emergência médica.
36 Anemia falciforme: Doença hereditária que causa a má formação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices (de onde vem o nome da doença), com maior ou menor severidade de acordo com o caso, o que causa deficiência do transporte de gases nos indivíduos que possuem a doença. É comum na África, na Europa Mediterrânea, no Oriente Médio e em certas regiões da Índia.
37 Mieloma: Variedade de câncer que afeta os linfócitos tipo B, encarregados de produzir imunoglobulinas. Caracteriza-se pelo surgimento de dores ósseas, freqüentemente a nível vertebral, anemia, insuficiência renal e um estado de imunodeficiência crônica.
38 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
39 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
40 Epistaxe: Hemorragia de origem nasal.
41 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
42 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
43 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
44 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
45 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
46 Dormência: 1. Estado ou característica de quem ou do que dorme. 2. No sentido figurado, inércia com relação a se fazer alguma coisa, a se tomar uma atitude, etc., resultando numa abulia ou falta de ação; entorpecimento, estagnação, marasmo. 3. Situação de total repouso; quietação. 4. No sentido figurado, insensibilidade espiritual de um ser diante do mundo. Sensação desagradável caracterizada por perda da sensibilidade e sensação de formigamento, e que geralmente ocorre nas extremidades dos membros. 5. Em biologia, é um período longo de inatividade, com metabolismo reduzido ou suspenso, geralmente associado a condições ambientais desfavoráveis; estivação.
47 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
48 Lactante: Que produz leite; que aleita.
49 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
50 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
51 Fúngicas: Relativas à ou produzidas por fungo.
52 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
53 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
54 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
55 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
56 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
57 Cabeça:
58 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
59 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
60 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
61 Influenza: Doença infecciosa, aguda, de origem viral que acomete o trato respiratório, ocorrendo em epidemias ou pandemias e frequentemente se complicando pela associação com outras infecções bacterianas.
62 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
63 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
64 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
65 Costas:
66 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
67 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
68 Pirexia: Sinônimo de febre. É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
69 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
70 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.

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