ADVERTÊNCIAS LOTENSIN H

Atualizado em 25/05/2016
Reações anafilactóides e relacionadas: Presumivelmente, pelo fato de os inibidores da ECA afetarem o metabolismo1 dos eucosanóides e polipeptídeos, incluindo-se a bradicinina2 endógena, os pacientes tratados com inibidores da ECA (incluindo-se LOTENSIN H) podem experimentar uma variedade de reações adversas, algumas delas graves.
Angioedema3:
Angioedema3 da face4, de lábios, língua5, glote6 e laringe7 foi relatado em pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo-se o benazepril. Em tais casos, LOTENSIN H deve ser imediatamente descontinuado e deve-se administrar ao paciente a terapia adequada e acompanhamento, até a resolução completa e sustentável dos sinais8 e sintomas9. Nos casos em que o edema10 esteja delimitado à face4 e aos lábios, a condição geralmente se resolve, tanto sem tratamento como com a administração de anti-histamínicos. O angioedema3 com edema10 de laringe7 pode ser fatal. Nos casos em que a língua5, a glote6 ou a laringe7 estejam envolvidas, a terapia adequada deve ser adotada imediatamente, por ex., injeção subcutânea11 de adrenalina12 1:1000 (0,3 - 0,5 ml) e/ou medidas para assegurar a desobstrução das vias aéreas do paciente.
A incidência13 de angioedema3 durante o tratamento com inibidores da ECA tem sido relatada como sendo maior em pacientes negros de origem Africana do que em pacientes não-negros.
Reações anafilactóides durante dessensibilização14:
Dois pacientes que estavam em tratamento de dessensibilização14 com veneno de  Hymenoptera   sofreram reações anafilactóides com risco de vida. Essas reações foram evitadas quando a administração de inibidores da ECA foi temporariamente interrompida.
Reações anafilactóides durante a exposição a membranas:
Foram relatadas reações anafilactóides em pacientes dialisados com membrana de alto fluxo, sob tratamento com um inibidor da ECA. Foram também relatadas reações anafilactóides em pacientes submetidos a aférese de lipoproteínas de baixa densidade com absorção de sulfato de dextrano.
Hipotensão15 sintomática16:
Assim como com outros inibidores da ECA, a hipotensão15 sintomática16 foi observada em casos raros, tipicamente em pacientes com depleção17 de sal ou de volume, como resultado de terapia diurética prolongada, dieta com restrição de sal, diálise18, diarréia19 ou vômitos20. A depleção17 de volume e/ou de sal deve ser corrigida antes do início do tratamento com LOTENSIN H.
LOTENSIN H deve ser utilizado com cautela em pacientes em tratamento simultâneo com outros  anti-hipertensivos. O componente tiazídico de LOTENSIN H pode potencializar a ação de outros fármacos anti-hipertensivos. Se ocorrer hipotensão15, o paciente deve ser colocado em posição supina e, se necessário, receber solução salina fisiológica21 i.v. O tratamento com LOTENSIN H pode ser continuado assim que a pressão arterial22 e o volume tenham retornado ao normal.
Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva23 grave, a terapia com inibidores da ECA pode causar hipotensão15 excessiva, que pode estar associada a oligúria24 e/ou azotemia progressiva e (raramente) com insuficiência renal25 aguda. Em tais pacientes, a terapia deve ser iniciada sob supervisão médica rigorosa, e eles devem ser acompanhados durante as duas primeiras semanas do tratamento e sempre que houver aumento da dose do diurético26 ou do benazepril.
Função renal27 reduzida:
LOTENSIN H deve ser utilizado com cautela em pacientes com doença renal27. Diuréticos28 tiazídicos podem precipitar azotemia em tais pacientes, e os efeitos de doses repetidas podem ser cumulativos. Quando o sistema renina-angiotensina é inibido pelo benazepril, podem ocorrer alterações na função renal27 em pacientes susceptíveis. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva23 grave, nos quais a função renal27 pode depender da atividade do sistema renina-angiotensina, o tratamento com inibidores da ECA (incluindo-se o benazepril) pode se associar a oligúria24 e/ou azotemia progressiva e (raramente) a insuficiência renal25 aguda. Num pequeno estudo de pacientes hipertensos com estenose29 da artéria renal30 uni ou bilateral, o tratamento com LOTENSIN H está associado com aumento do nitrogênio uréico sangüíneo e creatinina31 sérica; tais incrementos foram reversíveis com a descontinuação do benazepril, da terapia diurética ou de ambos. Se tais pacientes forem tratados com benazepril, a função renal27 deve ser monitorizada durante as primeiras semanas de terapia.
Alguns pacientes hipertensos com doença vascular32 renal27 preexistente que recebiam benazepril não apresentaram aparentemente aumento do nitrogênio uréico sangüíneo e dos níveis de creatinina31 sérica (usualmente menores ou transitórios), especialmente quando o benazepril foi administrado com um diurético26. Pode ser necessária a redução da dosagem de LOTENSIN H. A avaliação do paciente hipertenso deve sempre incluir a avaliação da função renal27 (vide "Contra-indicações" e "Posologia").
Agranulocitose33 / Neutropenia34:
Outro inibidor da ECA,  o captopril, tem demonstrado causar agranulocitose33 e depressão da medula óssea35. Tais efeitos ocorrem com maior freqüência em pacientes com insuficiência renal25, especialmente se apresentam também doença vascular32 do colágeno36, tais como lúpus37 eritematoso38 sistêmico39 ou escleroderma. Não há dados suficientes, a partir dos estudos clínicos com benazepril, para demonstrar se este causa ou não incidência13 semelhante de agranulocitose33. O acompanhamento da contagem das células40 brancas sangüíneas deve ser considerado em pacientes com doença vascular32 do colágeno36, especialmente se a doença estiver associada com distúrbio de função renal27.
Morbidade41 e mortalidade42 fetal/neonatal:
Os inibidores da ECA podem causar morbidade41 e mortalidade42 fetal e neonatal, quando administrados a mulheres grávidas. Há vários relatos na literatura mundial. Quando for confirmada a gravidez43, o inibidor da ECA (incluindo-se LOTENSIN H) deve ser descontinuado o mais breve possível.
A utilização de inibidores da ECA durante o segundo e o terceiro trimestres de gravidez43 tem sido associada com patologia44 fetal e neonatal, incluindo-se hipotensão15, hipoplasia45 neonatal do crânio46, anúria47, insuficiência renal25 reversível ou irreversível e morte. Oligoidrâmnio, presumivelmente causado por insuficiência48 da função renal27 fetal, foi também relatado. O oligoidrâmnio nesses casos tem sido associado a contratura dos membros do feto49, deformação craniofacial e desenvolvimento de pulmão50 hipoplásico. Prematuridade, retardo no crescimento intra-uterino e  ductus arteriosus51  persistente foram também relatados, entretanto não está clara a correlação com a exposição a inibidores da ECA.
Esses efeitos adversos parecem não ter ocorrido após exposição intra-uterina a inibidores da ECA durante o primeiro trimestre de gravidez43. Isso deve ser claramente exposto a mulheres que utilizaram inibidores da ECA somente durante o primeiro trimestre da gestação. Se a paciente engravidar durante o tratamento, o médico deve descontinuar o benazepril o mais breve possível.
A exposição intra-uterina a diuréticos28 tiazídicos está associada com trombocitopenia52 fetal ou neonatal e pode estar associada a outras reações adversas que ocorrem em adultos.
Hepatite53 e insuficiência hepática54:
Há relatos raros de hepatite53 predominantemente colestática e casos isolados de insuficiência hepática54 aguda, algumas delas fatais, em pacientes tratados com inibidores da ECA. O mecanismo não está esclarecido. Os pacientes em tratamento com inibidores da ECA que desenvolverem icterícia55 ou elevação acentuada das enzimas hepáticas56 devem interromper o uso do inibidor da ECA e estar sob observação médica.
Função hepática57 reduzida:
LOTENSIN H deve ser utilizado com cautela em pacientes com função hepática57 reduzida ou com doença hepática57 progressiva, já que pequenas alterações no balanço hídrico e de eletrólitos58 podem desencadear coma59 hepático (vide "Insuficiência hepática54").
Lúpus37 eritematoso38 sistêmico39:
Há relatos de que os diuréticos28 tiazídicos exacerbam ou ativam o lúpus37 eritematoso38 sistêmico39.
Precauções
Alteração de eletrólitos58 plasmáticos:
Foram observados,  raramente, níveis plasmáticos elevados de potássio durante o tratamento com inibidores da ECA. O tratamento com diuréticos28 tiazídicos está associado com hipopotassemia60, hiponatremia61 e alcalose62 hipoclorêmica. Essas alterações causam algumas vezes um ou mais dos seguintes sintomas9: boca63 seca, sede, fraqueza, sonolência, agitação, dores ou cãibras musculares, fadiga64 muscular, hipotensão15, oligúria24, taquicardia65 e náusea66. A hipopotassemia60 pode também sensibilizar ou exacerbar a resposta cardíaca aos efeitos tóxicos dos digitálicos. O risco de hipopotassemia60 é maior em pacientes que sofrem de cirrose67 hepática57, pacientes com diurese68 rápida, pacientes nos quais a administração oral de eletrólitos58 seja inadequada e pacientes que recebem simultaneamente tratamento com corticóides ou ACTH. A determinação inicial e periódica dos eletrólitos58 plasmáticos, para detecção de desequilíbrio eletrolítico, deve ser efetuada a intervalos adequados.
O tratamento com sais de potássio ou com diuréticos28 poupadores de potássio deve ser evitado em pacientes que estejam utilizando um inibidor da ECA e diurético26 tiazídico, incluindo-se LOTENSIN H, a não ser que se considere necessário (vide "Interações").
A excreção de cálcio é reduzida pelos tiazídicos. Alterações patológicas na glândula69 paratireóide com  hipercalcemia e  hipofosfatemia foram observadas em poucos pacientes durante tratamento prolongado com diuréticos28 tiazídicos. Se ocorrer hipercalcemia, é necessário um diagnóstico70 posterior de esclarecimento. As complicações normais do hiperparatireoidismo, tais como litíase71 renal27, reabsorção óssea e úlcera péptica72, não foram observadas.
Os tiazídicos aumentam a excreção renal27 de magnésio, o que pode resultar em hipomagnesemia.
Outras alterações metabólicas:
Em altas doses, os diuréticos28 tiazídicos podem reduzir a tolerância à glicose73 e elevar os níveis plasmáticos de colesterol74, triglicérides75 e ácido úrico.
Tosse:
Tosse persistente não-produtiva tem sido relacionada à utilização de inibidores da ECA, presumivelmente pela inibição da degradação de bradicinina2 endógena. Essa tosse sempre desaparece com a interrupção da terapia. A tosse induzida por inibidores da ECA deve ser considerada no diagnóstico70 diferencial de tosse.
Cirurgia/anestesia76:
Antes de cirurgias, o anestesista deve ser informado de que o paciente está utilizando um inibidor da ECA. Durante a anestesia76 com agentes que induzam a hipotensão15, os inibidores da ECA podem bloquear a formação da angiotensina II secundária à liberação compensatória de renina. A hipotensão15 decorrente desse mecanismo pode ser corrigida por expansão de volume.
Estenose29 mitral ou aórtica:
Assim como com todos os outros vasodilatadores, deve-se ter cuidado especial com pacientes portadores de estenose29 mitral ou aórtica.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
2 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.
3 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
4 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
5 Língua:
6 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
7 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
8 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
11 Injeção subcutânea: Injetar fluido no tecido localizado abaixo da pele, o tecido celular subcutâneo, com uma agulha e seringa.
12 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
13 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
14 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
15 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
16 Sintomática: 1. Relativo a ou que constitui sintoma. 2. Que é efeito de alguma doença. 3. Por extensão de sentido, é o que indica um particular estado de coisas, de espírito; revelador, significativo.
17 Depleção: 1. Em patologia, significa perda de elementos fundamentais do organismo, especialmente água, sangue e eletrólitos (sobretudo sódio e potássio). 2. Em medicina, é o ato ou processo de extração de um fluido (por exxemplo, sangue) 3. Estado ou condição de esgotamento provocado por excessiva perda de sangue. 4. Na eletrônica, em um material semicondutor, medição da densidade de portadores de carga abaixo do seu nível e do nível de dopagem em uma temperatura específica.
18 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
19 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
20 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
21 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
22 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
23 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
24 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
25 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
26 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
27 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
28 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
29 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
30 Artéria Renal: Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
31 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
32 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
33 Agranulocitose: Doença causada pela falta ou número insuficiente de leucócitos granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), que se manifesta como ulcerações na garganta e outras mucosas, seguidas por infecções graves.
34 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
35 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
36 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
37 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
38 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
39 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
40 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
41 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
42 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
43 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
44 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
45 Hipoplasia: Desenvolvimento defeituoso ou incompleto de tecido ou órgão, geralmente por diminuição do número de células, sendo menos grave que a aplasia.
46 Crânio: O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO. Sinônimos: Calvaria; Calota Craniana
47 Anúria: Clinicamente, a anúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas.
48 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
49 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
50 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
51 Ductus Arteriosus: Vaso sangüíneo fetal que conecta a artéria pulmonar à aorta descendente.
52 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
53 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
54 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
55 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
56 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
57 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
58 Eletrólitos: Em eletricidade, é um condutor elétrico de natureza líquida ou sólida, no qual cargas são transportadas por meio de íons. Em química, é uma substância que dissolvida em água se torna condutora de corrente elétrica.
59 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
60 Hipopotassemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
61 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
62 Alcalose: Desequilíbrio do meio interno, produzido por uma diminuição na concentração de íons hidrogênio ou aumento da concentração de bases orgânicas nos líquidos corporais.
63 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
64 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
65 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
66 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
67 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
68 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
69 Glândula: Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
70 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
71 Litíase: Estado caracterizado pela formação de cálculos em diferentes regiões do organismo. A composição destes cálculos e os sintomas que provocam variam de acordo com sua localização no organismo (vesícula biliar, ureter, etc.).
72 Úlcera péptica: Lesão na mucosa do esôfago, estômago ou duodeno. Também chamada de úlcera gástrica ou duodenal. Pode ser provocada por excesso de ácido clorídrico produzido pelo próprio estômago ou por medicamentos como antiinflamatórios ou aspirina. É uma doença infecciosa, causada pela bactéria Helicobacter pylori em quase 100% dos casos. Os principais sintomas são: dor, má digestão, enjôo, queimação (azia), sensação de estômago vazio.
73 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
74 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
75 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
76 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.

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