POSOLOGIA LOTENSIN H

Atualizado em 25/05/2016
Terapia de primeira linha - A dose inicial recomendada para pacientes1 com hipertensão2 leve a moderada é de um comprimido ao dia de LOTENSIN H 5/6,25. Se a pressão arterial3 não puder ser mantida sob controle com tal dosagem, a mesma pode ser aumentada em intervalos de 3 a 4 semanas para até 20/25 mg uma vez ao dia. Em pacientes com hipertensão2 grave ou de difícil controle, pode ser considerada a utilização de benazepril 20 mg mais hidroclorotiazida 25 mg duas vezes ao dia. Se a redução da pressão arterial3 for ainda inadequada, pode ser administrado um fármaco4 anti-hipertensivo adicional. Não é recomendada a administração concomitante de outro diurético5.Terapia de segunda linha - Em pacientes que não respondem adequadamente à monoterapia com inibidores da ECA, pode-se obter uma substancial redução da pressão arterial3 com a mudança do tratamento para LOTENSIN H. Pacientes que utilizam 10 mg de Lotensin uma vez ao dia podem mudar  para LOTENSIN H 10/12,5 mg uma vez ao dia.
Pacientes que já fazem uso da hidroclorotiazida ou de outro diurético5 tiazídico, sem atingir o controle adequado da pressão arterial3, podem obter uma substancial redução da pressão arterial3 com a mudança do tratamento para LOTENSIN H. Em tais pacientes, o diurético5 deve ser descontinuado ao menos 3 dias antes de se iniciar o tratamento com LOTENSIN H. Os pacientes que faziam uso de 25 ou 50 mg de hidroclorotiazida ao dia devem iniciar com LOTENSIN H 10/12,5 mg, sendo em seguida a dosagem ajustada de acordo com a necessidade.
Pacientes nos quais a pressão arterial3 esteja adequadamente controlada com 25 mg de hidroclorotiazida ao dia, mas que têm perda de potássio com tal posologia, podem atingir o controle equivalente da pressão arterial3, sem distúrbios  eletrolíticos, se o tratamento for alterado para LOTENSIN H 5/6,25 mg. Os níveis de potássio devem, todavia, ser monitorizados (vide "Precauções").
Terapia de reposição  - A combinação livre de benazepril e hidroclorotiazida, administrada em comprimidos separados, pode ser substituída por LOTENSIN H. Se já for obtida uma redução adequada da pressão arterial3 com a combinação livre, o tratamento pode ser alterado para LOTENSIN H com a mesma dosagem de benazepril.
Utilização em pacientes idosos e na insuficiência renal6
Em estudos clínicos, não foram observadas diferenças em eficácia ou segurança entre pacientes idosos ou mais jovens tratados com LOTENSIN H. A dose usual de LOTENSIN H, definida de acordo com a resposta clínica, é recomendada para pacientes1 com  clearance  de creatinina7 > 30 mL/min (creatinina7 plasmática cerca de < 3 mg/dL8 ou 265 mol/L). A dose deve ser determinada cuidadosamente em pacientes idosos e/ou com insuficiência renal6 moderada ( clearance  de creatinina7 de 30 a 60 mL/min - vide "Farmacocinética" da hidroclorotiazida). Em pacientes com insuficiência renal6 severa ( clearance  de creatinina7  30 mL/min) e que necessitem de tratamento com um diurético5, é preferível administrar o benazepril com um diurético5 de alça, em lugar de um diurético5 tiazídico. LOTENSIN H não é recomendado, portanto, a pacientes com insuficiência renal6 severa  (vide "Advertências").
Crianças
A segurança e a eficácia de LOTENSIN H em crianças não foram estabelecidas.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
2 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
3 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
4 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
5 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
6 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
7 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
8 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.

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