
FARMACOCINÉTICA SINVASTATINA
AbsorçãoApós a ingestão oral, a Sinvastatina, uma lactona inativa, é hidrolisada ao seu correspondente ß-hidroxiácido, metabólito1 inibidor da 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase. O pico de concentração plasmática da Sinvastatina e de seus metabólitos2 é atingido cerca de 1,3 a 2,4 horas após a administração.
Distribuição
Em estudos com animais, após doses orais, a Sinvastatina demonstrou alta seletividade pelo fígado3, onde atingiu concentrações substancialmente mais altas do que em outros tecidos não-alvo. A Sinvastatina é extensivamente extraída na primeira passagem pelo fígado3, que é seu local primário de ação, com subsequente excreção da droga na bile4. Como consequência da alta taxa de extração hepática5 de Sinvastatina (cerca de 60%), a disponibilidade da droga na circulação6 é geralmente baixa.
A exposição sistêmica do homem à forma ativa da Sinvastatina é inferior a 5% da dose oral. Destes, 95% estão ligados às proteínas7 plasmáticas, assim como seu metabólito1 ß- hidroxiácido. Estudos em animais não têm demonstrado a capacidade da Sinvastatina atravessar as barreiras hemato-encefálica8 e placentária.
Biotransformação
O principal metabólito1 ativo da Sinvastatina presente no plasma9 humano é o ß-hidroxiácido e seus 6´-hidroxi, 6´-hidrometil e 6´-exometileno derivados.
Eliminação
Após a ingestão oral, as principais vias de eliminação são urina10, fezes e bile4.