REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS FUZEON

Atualizado em 28/05/2016


Adultos

O perfil de segurança geral de Fuzeon® está baseado em 2120 pacientes que receberam pelo menos uma dose de Fuzeon® durante vários estudos clínicos. A população de segurança foi composta por 2051 adultos (1181 destes expostos à dose recomendada durante mais de 24 semanas e 631 expostos durante mais de 48 semanas) e por 69 pacientes pediátricos (44 destes expostos à dose recomendada durante mais de 24 semanas e 27 expostos durante mais de 48 semanas).

A análise de segurança primária em adultos está baseada nos resultados combinados de 48 semanas de dois estudos controlados, randomizados, Fase III (TORO-1 e TORO-2) em adultos infectados pelo HIV1-1 com experiência anterior e/ou resistência anterior documentada e/ou intolerância aos inibidores da protease2, inibidores de transcriptase reversa não nucleosídeos e inibidores da transcriptase reversa nucleosídeos. Fuzeon® foi administrado por via subcutânea3 na dose de 90 mg duas vezes ao dia em combinação com terapia anti-retroviral otimizada de base (OB) para 663 pacientes. Um total de 334 pacientes receberam agentes anti-retrovirais otimizados de base isoladamente, como braço controle. Nos estudos TORO 1 e TORO 2, após a 8ª semana de tratamento, os pacientes que estavam no braço controle e que cumprissem os critérios de falência virológica eram permitidos a revisar o regime de anti-retrovirais recomendado e adicionar Fuzeon®. Na semana 48 do estudo, a exposição acumulada a Fuzeon® + OB era de 557 pacientes-ano, e a exposição acumulada no braço controle era de 162 pacientes-ano. Devido a esta diferença na exposição, os resultados de segurança ajustados foram expressos como o número de pacientes com um evento adverso por 100 pacientes-ano de exposição (com exceção das reações em local de injeção4).

Reações de hipersensibilidade

Hipersensibilidade sistêmica

Um pequeno número de relatos de reações de hipersensibilidade sistêmica foram associadas à terapia com Fuzeon®: rubor, febre5, náuseas6, vômitos7, calafrios8, tremores, hipotensão9, elevação de enzimas hepáticas10, reação primária de imunocomplexos11, distúrbio respiratório e glomerulonefrite12. Houve o relato de um caso de Síndrome13 de Guillain-Barré observado nos estudos clínicos. Os pacientes devem ser orientados a descontinuar o tratamento com Fuzeon® e procurar avaliação médica imediatamente, caso desenvolvam sinais14 ou sintomas15 sugestivos de reação de hipersensibilidade. A terapia com Fuzeon® não deve ser reiniciada após sinais14 e sintomas15 consistentes com uma reação de hipersensibilidade relacionada ao uso de Fuzeon®. A eosinofilia16 emergente com o tratamento não foi associada com eventos clínicos de hipersensibilidade.

Reações no local de injeção4

As reações adversas relatadas com maior freqüência após a administração de Fuzeon® foram reações no local de injeção4 (RLIs), que ocorreram em 98% dos 663 pacientes nos estudos TORO-1 e TORO-2 (Tabela 5). Porém, somente 4% dos pacientes descontinuaram o uso de Fuzeon® devido a reações no local de injeção4. A grande maioria das reações no local de injeção4 (85% nos estudos TORO-1 e TORO-2) ocorreu dentro da primeira semana de administração de Fuzeon® e foram relatadas como dor leve a moderada ou desconforto no local de injeção4, sem limitação das atividades usuais. A severidade da dor e do desconforto associada às reações no local de injeção4 não aumentou com a continuação do tratamento. Os sinais14 e sintomas15 que caracterizam as reações no local de injeção4 geralmente duraram até 7 dias e o número de lesões17 evidentes em qualquer uma das visitas do estudo foram iguais ou inferiores a 5 em 72% dos pacientes que apresentavam lesões17 evidentes. As infecções18 no local de injeção4 incluíram abscesso19 e celulite20, ocorrendo em menos de 1,5% dos pacientes.

Tabela 5. Resumo dos sinais14 e sintomas15 individuais caracterizando reações no local de injeção4 nos estudos TORO-1 e TORO-2 combinados (% de pacientes)

a Qualquer grau de severidade;

b Grau 3 = dor severa requerendo analgésicos21 (ou opióides por ≤ 72 horas) e/ou limitação das atividades usuais; Grau 4 = dor severa requerendo hospitalização ou prolongamento da hospitalização, resultando em morte ou em incapacidade/inabilidade persistente ou significativa, ou em risco de vida clinicamente significativo;

c Grau 3 = ≥ 50 mm porém < 85 mm de diâmetro médio; Grau 4= ≥ 85 mm de diâmetro médio;

d Grau 3 = ≥ 25 mm porém < 50 mm de diâmetro médio; Grau 4= ≥ 50 mm de diâmetro médio;

e Grau 3= ≥ 3 cm; Grau 4 = em caso de drenagem22;

f Grau 3= refratária ao tratamento tópico23 ou requerendo tratamento oral ou parenteral; Grau 4= não definido;

g Grau 3= >3 cm porém ≤ 5 cm; Grau 4= >5 cm;

Foram conduzidos 2 sub-estudos para avaliar os achados anátomo-patológicos nos locais de injeção4. Um dos estudos (Ball R.A. et al) envolveu 7 pacientes HIV1-1+ que auto-administraram Fuzeon® e foram submetidos a biópsias24 excisionais nos locais de aplicação25.

Destes 7 pacientes, 4 deles apresentavam nódulos, 1 com eritema26 e leve enduração, outro com somente enduração e um paciente sem reação visível em local de injeção4. Todas as biópsias24 mostraram eosinofilia16 e degeneração27 do colágeno28. Uma resposta típica de granuloma29 anular ocorreu em 2 pacientes que apresentavam nódulos. Não foram evidenciados casos de vasculite30. O segundo estudo (Myers SA et al) apresentou como achado de biópsia31 um leve infiltrado linfocitário perivascular e intersticial32 em todos os locais de injeção4 de Fuzeon®, inclusive nos tecidos em que não houve a injeção4 de Fuzeon®. Não houve, neste estudo, evidência de vasculite30 ou de granuloma29. Enfermeiras realizaram a aplicação diurna de Fuzeon® o que sugere que a técnica de injeção4 pode ter influência no perfil das reações locais.

Outros eventos adversos

Os eventos adversos mais frequentes reportados em pacientes recebendo Fuzeon® (N = 663), excluindo as reações em local de injeção4 foram diarréia33 (38 pacientes com evento por 100 pacientes-ano) e náuseas6 (27 pacientes com o evento por 100 pacientes-ano). Estes eventos também foram observados em pacientes que receberam apenas o regime otimizado (diarréia33 em 73 pacientes com o evento por 100 pacientes-ano e náuseas6 em 50 pacientes com o evento por 100 pacientes-ano). A adição de Fuzeon® a terapia antiretroviral prévia geralmente não aumentou a frequência ou gravidade da maioria dos eventos adversos.

A tabela 6 mostra os eventos que foram mais comuns nos pacientes recebendo Fuzeon® + regime otimizado e nos pacientes do braço controle (regime otimizado apenas), excluindo as reações no local de injeção4, que apresentaram índice de pelo menos 2 pacientes com o evento por 100 pacientes-ano de exposição. Os únicos eventos adversos que foram, com significância estatística, mais comuns no braço com Fuzeon® do que no braço controle foram a pneumonia34 e a linfoadenopatia35.

Tabela 6. Eventos adversos que ocorreram nos pacientes recebendo Fuzeon® + regime otimizado e nos pacientes do braço controle (regime otimizado apenas), excluindo as reações no local de injeção4, que apresentaram índice de pelo menos 2 pacientes com o evento por 100 pacientes-ano de exposição.

Outras Reações Adversas à Droga

Adicionalmente, foi observado um pequeno número de reações de hipersensibilidade atribuídas a Fuzeon® e, em casos raros, ocorreu recorrência36 após a re-introdução do tratamento (vide item Precauções e advertências). Foi observada uma taxa aumentada de pneumonia34 bacteriana em indivíduos tratados com Fuzeon® nos estudos TORO-1 e TORO-2, comparado com o braço controle (6,6 eventos de pneumonia34 por 100 pacientes-ano vs. 0,6 eventos por 100 pacientes-ano, respectivamente). A incidência37 observada em pacientes tratados com Fuzeon® foi consistente com a taxa relatada na literatura para os pacientes desta população. A incidência37 observada nos pacientes do braço controle foi menor do que a taxa relatada na literatura. Os fatores de risco para pneumonia34 incluíram baixa contagem inicial de linfócitos CD4, elevada carga viral inicial, uso de drogas intravenosas, tabagismo e história anterior de doença pulmonar. Não foi esclarecido se a incidência37 aumentada de pneumonia34 estava relacionada ao uso de Fuzeon®. Os pacientes devem ser monitorados estritamente quanto a sinais14 e sintomas15 de infecção38, especialmente se apresentarem condições subjacentes que possam predispor os mesmos à pneumonia34 (vide item Precauções e advertências).

Anormalidades laboratoriais

A maioria dos pacientes não apresentou mudança do grau de toxicidade39 de qualquer parâmetro laboratorial durante o estudo. A Tabela 7 mostra as anormalidades laboratoriais decorrentes do tratamento, que ocorreram em pelo menos 2 pacientes por 100 pacientes-ano de exposição e que ocorreram mais frequentemente (como graus 3 ou 4) em pacientes recebendo Fuzeon®, nas avaliações dos estudos TORO-1 e TORO-2 após 48 semanas. A eosinofilia16 decorrente do tratamento (contagem de eosinófilos40 maior do que o limite superior da normalidade de 0,7 x 109/L) ocorreu com incidência37 maior em pacientes com Fuzeon® + OB (12,9 pacientes por 100 pacientes-ano) comparado com o braço controle OB (5,6 pacientes por 100 pacientes-ano). Quando analisado apenas eosinofilia16 alta (> 1,4 x 109/L), o índice de exposição ajustado é similar nos dois grupos (2,2 e 1,8 pacientes com o evento por 100 pacientes-ano no braço com Fuzeon® e no braço controle, respectivamente).

Tabela 7. Anormalidades laboratoriais graus 3 e 4 que ocorreram em pacientes tratados com Fuzeon® e com OB apenas, que ocorreram em pelo menos 2 pacientes por 100 pacientes-ano de exposição, na avaliação combinada dos estudos TORO-1 e TORO-2.



Eventos Adversos adicionais

Os seguintes eventos adversos ou anormalidades laboratoriais foram reportados nas análises de 24 semanas dos estudos TORO-1 e TORO-2 como ocorrendo em mais que 2% dos pacientes ou mais frequentemente nos pacientes recebendo Fuzeon®: candidíase41 oral, herpes simples, foliculites, insônia, depressão, tonturas42, distúrbios no paladar43, cefaléia44, tosse, dor na região superior do abdômen, constipação45, dor de garganta46, prurido47, sudorese48 noturna, sudorese48 excessiva, astenia49, aumentos da gamaGT, amilase, lipase e AST. A relação causal destes eventos com Fuzeon® não foi estabelecida.

Pediátricos

Fuzeon® foi estudado em 69 pacientes pediátricos entre 4 e 16 anos de idade com duração de exposição ao Fuzeon® variando de 1 dose para > 48 semanas. As reações adversas observadas durante os estudos clínicos foram similares às observadas em adultos sujeitos ao tratamento.

Atenção: este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe ao seu médico.

11. SUPERDOSE

Não há antídoto50 específico para superdosagem com Fuzeon® e o tratamento deve consistir de medidas gerais de suporte. Não há relatos de superdosagem com Fuzeon® em seres humanos. A maior dose administrada foi de 180 mg em um estudo clínico para 12 pacientes como dose única subcutânea3. Estes pacientes não apresentaram evento adverso que não fosse observado com a dose recomendada. Em estudos de acesso expandido um paciente fez uso de uma dose de 180 mg. Ele também não apresentou nenhum evento adverso novo.

12. ARMAZENAGEM

Os frascos não abertos de Fuzeon® podem ser armazenados em temperatura ambiente controlada de 15º a 30°C. Se não for possível garantir o controle da temperatura, recomenda-se armazenar sob refrigeração de 2º a 8°C. Caso Fuzeon® não seja injetado imediatamente após ser dissolvido, o mesmo poderá ser usado até, no máximo, 24 horas se mantido sob refrigeração de 2° a 8°C.

Prazo de validade:

Este medicamento possui prazo de validade a partir da data de fabricação (vide embalagem externa do produto). Não tome o medicamento após a data de validade indicada na embalagem, pode ser prejudicial à saúde51.

Os frascos, tanto de Fuzeon® quanto de água, devem ser utilizados uma única vez. O que sobrar em qualquer um dos frascos deve ser descartado.

Este medicamento, depois de reconstituído, somente poderá ser utilizado em até 24 horas.

MS-1.0100. 0617

Farm. Resp.: Guilherme N. Ferreira - CRF-RJ nº 4288


Fabricado na Suíça por F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basiléia ou

Fabricado para F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basiléia, Suíça

por Roche Diagnostics GmbH, Mannheim, Alemanha


Embalado por: F. Hoffmann-La Roche Ltd., Kaiseraugst, Suíça ou Ivers-Lee AG, Burgdorf, Suíça.


Importado e distribuído no Brasil por:

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Est. dos Bandeirantes, 2020 CEP 22710-104 - Rio de Janeiro /RJ

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Serviço Gratuito de Informações – 0800 7720 289 R

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USO SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA COM RETENÇÃO DA RECEITA.

ATENÇÃO – O USO INCORRETO CAUSA RESISTÊNCIA DO VÍRUS52 DA AIDS E FALHA NO TRATAMENTO.

PROIBIDA A VENDA AO COMÉRCIO

N° do lote, data de fabricação, prazo de validade: vide cartucho.

CDS 3.0E

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
2 Inibidores da protease: Alguns vírus como o HIV e o vírus da hepatite C dependem de proteases (enzimas que quebram ligações peptídicas entre os aminoácidos das proteínas) no seu ciclo reprodutivo, pois algumas proteínas virais são codificadas em uma longa cadeia peptídica, sendo libertadas por proteases para assumir sua conformação ideal e sua função. Os inibidores da protease são desenvolvidos como meios antivirais, pois impedem a correta estruturação do RNA viral.
3 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
4 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
5 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
6 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
7 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
8 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
9 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
10 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
11 Imunocomplexos: Imunocomplexo ou complexo imune é um complexo formado por imunoglobulina (anticorpo) ligada ao antígeno solúvel, ou seja, são moléculas formadas pela junção de antígenos e anticorpos.
12 Glomerulonefrite: Inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando insuficiência renal crônica.
13 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
14 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
15 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
16 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
17 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
18 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Abscesso: Acumulação de pus em uma cavidade formada acidentalmente nos tecidos orgânicos, ou mesmo em órgão cavitário, em consequência de inflamação seguida de infecção.
20 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
21 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
22 Drenagem: Saída ou retirada de material líquido (sangue, pus, soro), de forma espontânea ou através de um tubo colocado no interior da cavidade afetada (dreno).
23 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
24 Biópsias: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
25 Locais de aplicação: Locais do corpo onde a insulina é geralmente injetada.
26 Eritema: Vermelhidão da pele, difusa ou salpicada, que desaparece à pressão.
27 Degeneração: 1. Ato ou efeito de degenerar (-se). 2. Perda ou alteração (no ser vivo) das qualidades de sua espécie; abastardamento. 3. Mudança para um estado pior; decaimento, declínio. 4. No sentido figurado, é o estado de depravação. 5. Degenerescência.
28 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
29 Granuloma: Formação composta por tecido de granulação que se encontra em processos infecciosos e outras doenças. É, na maioria das vezes, reacional a algum tipo de agressão (corpo estranho, ferimentos, parasitas, etc.).
30 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
31 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
32 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
33 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
34 Pneumonia: Inflamação do parênquima pulmonar. Sua causa mais freqüente é a infecção bacteriana, apesar de que pode ser produzida por outros microorganismos. Manifesta-se por febre, tosse, expectoração e dor torácica. Em pacientes idosos ou imunodeprimidos pode ser uma doença fatal.
35 Linfoadenopatia: Também conhecida como linfadenopatia, é qualquer processo patológico que afeta os nódulos linfáticos.
36 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
37 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
38 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
39 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
40 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
41 Candidíase: É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
42 Tonturas: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
43 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
44 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
45 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
46 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
47 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
48 Sudorese: Suor excessivo
49 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
50 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
51 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
52 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.

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