ADVERTÊNCIAS CAPTOPRIL

Atualizado em 28/05/2016

ANGIOEDEMA1
OBSERVOU-SE ANGIOEDEMA1 EM PACIENTES TRATADOS COM INIBIDORES DA ENZIMA2 CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA), INCLUINDO-SE O CAPTOPRIL. SE O ANGIOEDEMA1 ENVOLVER A LÍNGUA3, GLOTE4 OU LARINGE5, PODERÁ OCORRER A OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS E SER FATAL. A TERAPIA DE EMERGÊNCIA6 DEVERÁ SER INSTITUÍDA IMEDIATAMENTE.
O EDEMA7 CONFINADO À FACE8, MEMBRANAS MUCOSAS9 DA BOCA10, LÁBIOS E EXTREMIDADES, GERALMENTE DESAPARECEM COM A DESCONTINUAÇÃO DO CAPTOPRIL;
ALGUNS CASOS NECESSITARAM DE TERAPIA MÉDICA.
REAÇÕES ANAFILÁTICAS11 DURANTE DESSENSIBILIZAÇÃO12
DOIS PACIENTES SOB TRATAMENTO COM OUTRO INIBIDOR DA ENZIMA2 CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA) SUBMETENDO-SE A UM TRATAMENTO DE DESSENSIBILIZAÇÃO12 COM VENENO DE HYMENOPTERA, SOFRERAM REAÇÕES ANAFILÁTICAS11 COM RISCO DE VIDA. NESTES MESMOS PACIENTES, AS REAÇÕES FORAM EVITADAS QUANDO A ADMINISTRAÇÃO DO INIBIDOR DA ENZIMA2 CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA) FOI TEMPORARIAMENTE INTERROMPIDA, MAS ELAS REAPARECEM QUANDO DE UMA NOVA ADMINISTRAÇÃO. PORTANTO, CUIDADO É NECESSÁRIO EM PACIENTES TRATADOS COM INIBIDORES DA ENZIMA2 CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA) E SOB TAIS PROCEDIMENTOS DE DESSENSIBILIZAÇÃO12.
REAÇÕES ANAFILÁTICAS11 DURANTE DIÁLISE13 DE ALTO FLUXO/EXPOSIÇÃO A MEMBRANAS DE AFERESE LIPOPROTÉICA
REAÇÕES ANAFILÁTICAS11 TÊM SIDO RELATADAS EM PACIENTES HEMODIALISADOS COM MEMBRANA DE DIÁLISE13 DE ALTO FLUXO, TRATADOS CONCOMITANTEMENTE COM UM INIBIDOR DA ENZIMA2 CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA). REAÇÕES ANAFILÁTICAS11 TAMBÉM TÊM SIDO RELATADAS EM PACIENTES SOB AFERESE DE LIPOPROTEÍNAS DE BAIXA DENSIDADE COM ABSORÇÃO DE SULFATO DE DEXTRANO. NESTES PACIENTES, DEVE-SE CONSIDERAR A UTILIZAÇÃO DE UM TIPO DIFERENTE DE MEMBRANA DE DIÁLISE13 OU UMA DIFERENTE CLASSE DE MEDICAMENTO.
NEUTROPENI A / GRANULOCITOSE
A NEUTROPENIA14 É MUITO RARA (< 0,02%) EM PACIENTES HIPERTENSOS COM FUNÇÃO RENAL15 NORMAL (CRS < 1,6 MG/DL16, SEM DOENÇA VASCULAR17 DE COLÁGENO18).
EM PACIENTES COM ALGUM GRAU DE INSUFICIÊNCIA RENAL19 (CREATININA20 SÉRICA DE PELO MENOS 1,6 MG/DL16), MAS SEM DOENÇA VASCULAR17 DE COLÁGENO18, O RISCO DA NEUTROPENIA14 NOS ESTUDOS CLÍNICOS FOI DE CERCA DE 0,2%.
O USO CONCOMITANTE DE ALOPURINOL E CAPTOPRIL FOI ASSOCIADO À NEUTROPENIA14.
EM PACIENTES COM DOENÇAS VASCULARES21 DE COLÁGENO18 (P. EX., LÚPUS22 ERITEMATOSO23 SISTÊMICO24, ESCLERODERMA) E INSUFICIÊNCIA RENAL19, A NEUTROPENIA14
OCORREU EM 3,7% DOS PACIENTES EM ESTUDOS CLÍNICOS.
RELATA-SE NEUTROPENIA14 GERALMENTE APÓS 3 MESES DO INÍCIO DA ADMINISTRAÇÃO DE CAPTOPRIL. EXAMES DA MEDULA ÓSSEA25 EM PACIENTES COM NEUTROPENIA14
MOSTRARAM CONSISTENTEMENTE HIPOPLASIA26 MIELÓIDE, FREQÜENTEMENTE ACOMPANHADA POR HIPOPLASIA26 ERITRÓIDE E DIMINUIÇÃO NO NÚMERO DE MEGACARIÓCITOS (EX.: MEDULA ÓSSEA25 HIPOPLÁSTICA E PANCITOPENIA27), ALGUMAS VEZES FORAM OBSERVADOS ANEMIA28 E TROMBOCITOPENIA29.
EM GERAL, A CONTAGEM DE NEUTRÓFILOS30 VOLTOU AO NORMAL EM CERCA DE DUAS SEMANAS APÓS A DESCONTINUAÇÃO DO CAPTOPRIL, E AS INFECÇÕES31 GRAVES SE LIMITARAM AOS PACIENTES CLINICAMENTE COMPLICADOS. CERCA DE 13% DOS CASOS DE NEUTROPENIA14 TIVERAM UM FIM FATAL, MAS QUASE TODAS AS FATALIDADES OCORRERAM EM PACIENTES GRAVEMENTE ENFERMOS, COM DOENÇAS VASCULARES21 DE COLÁGENO18, INSUFICIÊNCIA RENAL19, INSUFICIÊNCIA CARDÍACA32 OU TERAPIA IMUNOSSUPRESSORA OU UMA COMBINAÇÃO DESTES FATORES AGRAVANTES.
SE O CAPTOPRIL FOR UTILIZADO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL19, DEVE-SE REALIZAR CONTAGEM DE LEUCÓCITOS33 E CONTAGENS DIFERENCIAIS ANTES DO INÍCIO DO TRATAMENTO E A INTERVALOS APROXIMADOS DE DUAS SEMANAS DURANTE CERCA DE 3 MESES, E PERIODICAMENTE DEPOIS DISSO.
EM PACIENTES COM DOENÇA VASCULAR17 DE COLÁGENO18 OU QUE ESTEJAM EXPOSTOS A OUTRAS DROGAS QUE CONHECIDAMENTE AFETAM OS LEUCÓCITOS33 OU A RESPOSTA IMUNOLÓGICA, PRINCIPALMENTE QUANDO HÁ INSUFICIÊNCIA RENAL19, O CAPTOPRIL DEVERÁ SER EMPREGADO, COM CUIDADO, SOMENTE APÓS UMA AVALIAÇÃO DO RISCO E BENEFÍCIO.
JÁ QUE A INTERRUPÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DE CAPTOPRIL E DE OUTRAS DROGAS GERALMENTE LEVAM AO PRONTO RESTABELECIMENTO DA CONTAGEM LEUCÓCITÁRIA A VALORES NORMAIS, QUANDO DA CONFIRMAÇÃO DA NEUTROPENIA14 (CONTAGEM DE NEUTRÓFILOS30 < 1000/mm3), O MÉDICO DEVERÁ SUSPENDER O MEDICAMENTO E ACOMPANHAR CUIDADOSAMENTE O PACIENTE.
PROTEINÚRIA34
PROTEÍNA URINÁRIA TOTAL SUPERIOR A 1 G/DIA FOI OBSERVADA EM CERCA DE 0,7% DOS PACIENTES TOMANDO CAPTOPRIL.
CERCA DE 90% DOS PACIENTES AFETADOS APRESENTARAM EVIDÊNCIAS DE DOENÇA RENAL15 ANTERIOR OU RECEBERAM DOSES RELATIVAMENTE ELEVADAS DE CAPTOPRIL (ACIMA DE 150 MG/DIA), OU AMBOS.
EM ESTUDO MULTICÊNTRICO, DUPLO-CEGO, CONTROLADO POR PLACEBO35, ENVOLVENDO 207 PACIENTES COM NEFROPATIA36 DIABÉTICA E PROTEINÚRIA34 (? 500 MG/DIA), QUE RECEBERAM 75 MG/DIA DE CAPTOPRIL.
DURANTE UMA MÉDIA DE 3 ANOS, HOUVE UMA CONSISTENTE REDUÇÃO DA PROTEINÚRIA34. NÃO SE SABE SE A TERAPIA A LONGO PRAZO TERIA EFEITOS SIMILARES EM PACIENTES COM OUTROS TIPOS DE DOENÇA RENAL15.
PACIENTES COM DOENÇA RENAL15 ANTERIOR OU AQUELES RECEBENDO CAPTOPRIL EM DOSES SUPERIORES A 150 MG, DEVERÃO FAZER UMA AVALIAÇÃO DA PROTEÍNA URINÁRIA ANTES DO TRATAMENTO (FEITA NA PRIMEIRA URINA37 DA MANHÃ) E DEPOIS, REALIZAR O TESTE PERIODICAMENTE.
HIPOTENSÃO38
RARAMENTE OBSERVOU-SE HIPOTENSÃO38 EXCESSIVA EM PACIENTES HIPERTENSOS, MAS É UMA CONSEQÜÊNCIA POSSÍVEL DO USO DE CAPTOPRIL EM INDIVÍDUOS SAL/VOLUME-DEPLETADOS (TAIS COMO AQUELES TRATADOS VIGOROSAMENTE COM DIURÉTICOS39), PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA32 OU NAQUELES PACIENTES QUE ESTÃO SENDO SUBMETIDOS A DIÁLISE13 RENAL15.
NA HIPERTENSÃO40, A CHANCE DE OCORRER EFEITOS HIPOTENSORES COM AS DOSES INICIAIS DE CAPTOPRIL PODEM SER MINIMIZADAS PELA DESCONTINUAÇÃO DO DIURÉTICO41 OU PELO AUMENTO DA INGESTÃO DE SAL A PROXIMADAMENTE 1 SEMANA ANTES DO INÍCIO DO TRATAMENTO COM CAPTOPRIL OU INICIANDO-SE A TERAPIA COM DOSES PEQUENAS (6,25 OU 12,5 MG). PODE SER ACONSELHÁVEL UM ACOMPANHAMENTO MÉDICO POR PELO MENOS 1 HORA APÓS A DOSE INICIAL.
UMA RESPOSTA HIPOTENSORA TRANSITÓRIA NÃO É UMA CONTRA-INDICAÇÃO PARA DOSES SUBSEQÜENTES, QUE PODEM SER ADMINISTRADAS SEM DIFICULDADE UMA VEZ QUE A PRESSÃO SE ELEVE.
NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA32, QUANDO A PRESSÃO SANGÜÍNEA42 FOI NORMAL OU BAIXA, REGISTROU-SE DIMINUIÇÕES TRANSITÓRIAS NA PRESSÃO SANGÜÍNEA42 MÉDIA SUPERIORES A 20% EM CERCA DA METADE DOS PACIENTES.
É MAIS PROVÁVEL QUE ESTA HIPOTENSÃO38 TRANSITÓRIA OCORRA APÓS QUALQUER DAS VÁRIAS DOSES INICIAIS E GERALMENTE É BEM TOLERADA, SENDO ASSINTOMÁTICA OU PRODUZINDO UMA BREVE SENSAÇÃO DE CABEÇA43 VAZIA.
DEVIDO À QUEDA POTENCIAL DA PRESSÃO ARTERIAL44 NESTES PACIENTES, A TERAPIA DEVERÁ SER INICIADA SOB RIGOROSO MONITORAMENTO MÉDICO. UMA DOSE INICIAL DE 6,25 OU 12,5 MG , 3 VEZES AO DIA, PODE MINIMIZAR O EFEITO HIPOTENSIVO. OS PACIENTES DEVERÃO SER CUIDADOSAMENTE ACOMPANHADOS, DURANTE AS PRIMEIRAS DUAS SEMANAS DE TRATAMENTO E SEMPRE QUE A DOSE DE CAPTOPRIL E/OU DIURÉTICO41 FOR AUMENTADA.
A HIPOTENSÃO38 POR SI SÓ NÃO É UMA RAZÃO PARA A INTERRUPÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DE CAPTOPRIL. A MAGNITUDE DA QUEDA DE PRESSÃO É MAIOR NO INÍCIO DO TRATAMENTO E ESTE EFEITO SE ESTABILIZA NO PRAZO DE 1 OU 2 SEMANAS. GERALMENTE COM RETORNO DOS NÍVEIS DE PRESSÃO PRÉ-TRATAMENTO, SEM DIMINUIÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA45, NO PRAZO DE 2 MESES.
MORBIDADE46 E MORTALIDADE47 FETAL /NEONATAL
QUANDO USADOS NA GRAVIDEZ48 DURANTE O SEGUNDO E TERCEIRO TRIMESTRES, OS INIBIDORES DA ENZIMA2 CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA) PODEM CAUSAR DANOS AO DESENVOLVIMENTO E MESMO MORTE FETAL. QUANDO A GRAVIDEZ48 FOR DETECTADA, CAPTOPRIL DEVE SER DESCONTINUADO O QUANTO ANTES.
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA49
EM RARAS OCASIÕES, OS INIBIDORES DA ENZIMA2 CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA) TÊM SIDO ASSOCIADOS COM UMA SÍNDROME50 QUE SE INICIA COM ICTERÍCIA51 COLESTÁTICA E PROGRIDE PARA UMA NECROSE52 HEPÁTICA53 FULMINANTE E MORTE (ALGUMAS VEZES). OS MECANISMOS DESTA SÍNDROME50 NÃO SÃO CONHECIDOS.
PACIENTES RECEBENDO INIBIDORES DA ENZIMA2 CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA) QUE DESENVOLVERAM ICTERÍCIA51 OU ELEVAÇÕES ACENTUADAS DAS ENZIMAS HEPÁTICAS54 DEVEM DESCONTINUAR O TRATAMENTO COM INIBIDORES DA ENZIMA2 CONVERSORA DE ANGIOTENSINA (ECA) E RECEBER ACOMPANHAMENTO MÉDICO APROPRIADO.

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Complementos

1 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
2 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
3 Língua:
4 Glote: Aparato vocal da laringe. Consiste das cordas vocais verdadeiras (pregas vocais) e da abertura entre elas (rima da glote).
5 Laringe: É um órgão fibromuscular, situado entre a traqueia e a base da língua que permite a passagem de ar para a traquéia. Consiste em uma série de cartilagens, como a tiroide, a cricóide e a epiglote e três pares de cartilagens: aritnoide, corniculada e cuneiforme, todas elas revestidas de membrana mucosa que são movidas pelos músculos da laringe. As dobras da membrana mucosa dão origem às pregas vocais.
6 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
7 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
8 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
9 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
10 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
11 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
12 Dessensibilização: É uma maneira de parar ou diminuir a resposta a reações alérgicas a algumas coisas. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma reação alérgica a alguma substância, o médico dá a esta pessoa uma pequena quantidade desta substância para aumentar a sua tolerância e vai aumentando esta quantidade progressivamente. Após um período de tempo, maiores doses são oferecidas antes que a dose total seja dada. É uma maneira de ajudar o organismo a prevenir as reações alérgicas.
13 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
14 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
15 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
16 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
17 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
18 Colágeno: Principal proteína fibrilar, de função estrutural, presente no tecido conjuntivo de animais.
19 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
20 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
21 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
22 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
23 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
24 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
25 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
26 Hipoplasia: Desenvolvimento defeituoso ou incompleto de tecido ou órgão, geralmente por diminuição do número de células, sendo menos grave que a aplasia.
27 Pancitopenia: É a diminuição global de elementos celulares do sangue (glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas).
28 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
29 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
30 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
31 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
32 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
33 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
34 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
35 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
36 Nefropatia: Lesão ou doença do rim.
37 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
38 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
39 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
40 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
41 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
42 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
43 Cabeça:
44 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
45 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
46 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
47 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
48 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
49 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
50 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
51 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
52 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
53 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
54 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.

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