
REAÇÕES ADVERSAS TOLREST
Comumente observadas: as reações adversas mais comumente observadas associadas com o uso de cloridrato de Sertralina e não observadas em uma incidência1 equivalente em pacientes tratados com placebo2 foram: distúrbios gastrintestinais, incluindo náusea3, diarréia4/fezes amolecidas e dispepsia5, tremor; vertigem6; insônia; sonolência; sudorese7 aumentada; boca8 seca, perda de peso e disfunção sexual masculina (principalmente ejaculação9 retardada).
Associada com interrupção do tratamento: 15% de 2.710 indivíduos que receberam Sertralina nos ensaios clínicos10, em doses clínicas múltiplas apresentaram efeitos colaterais11 atribuídos à interrupção do tratamento. As reações mais comuns (relatadas em pelo menos 1% dos indivíduos) associadas com a interrupção incluíram agitação, insônia, disfunção sexual masculina (principalmente ejaculação9 retardada), sonolência, dor de cabeça12, tremor, anorexia13, diarréia4, fezes amolecidas, náuseas14 e fadiga15.
Incidência1 em testes clínicos controlados: a tabela que segue enumera os efeitos adversos que ocorreram com uma freqüência de 1% ou mais entre pacientes tratados com Sertralina que participaram dos testes controlados comparados com pacientes que receberam placebo2. A maior parte dos pacientes receberam doses de 50 a 200 mg por dia. O médico deve estar ciente que estes dados não podem ser usados para predizer a incidência1 de efeitos colaterais11 no curso da prática médica usual onde as características do paciente e outros fatores diferem daqueles pré-avaliados nos testes clínicos. Similarmente, as freqüências citadas não podem ser comparadas com os dados obtidos por outras investigações clínicas envolvendo tratamentos, usos e indivíduos diferentes.
Os dados citados (TABELA 1), todavia fornecem para o prescritor médico alguma base para estimar a contribuição relativa de fatores medicamentosos ou não na incidência1 média dos efeitos colaterais11 na população estudada.
TABELA 1: Incidência1 de efeitos adversos durante tratamentos em testes clínicosplacebo-controlados.*
- EFEITOS ADVERSOS (percentual de pacientes referidos)
Sertralina (N = 861) Placebo2 (N = 853)
Distúrbios no sistema nervoso autônomo16:
Boca8 seca 16,3 9,3
Sudorese7 aumentada 8,4 2,9
Cardiovascular:
Palpitações17 3,5 1,6
Dor torácica 1,0 1,6
Distúrbios no sistema nervoso periférico18 e central: 20,3 19,0
Dor de cabeça12 11,7 6,7
Vertigem6 10,7 2,7
Tremor 2,0 1,8
Parestesia19 1,7 0,6
Hipoestesia20 1,4 0,1
Espasmos21 1,3 0,4
Hipertonia22
Distúrbios na pele23 e anexos24: 2,1 1,5
Exantema25
Distúrbios gastrintestinais: 26,1 11,8
Náusea3 17,7 9,3
Diarréia4/fezes amolecidas 8,4 6,3
Constipação26 6,0 2,8
Dispepsia5 3,8 1,8
Vômitos27 3,3 2,5
Flatulência 2,8 1,6
Anorexia13 2,4 2,2
Dor abdominal 1,3 0,9
Apetite aumentado
Gerais: 10,6 8,1
Fadiga15 2,2 0,5
Rubor 1,6 0,6
Febre28 1,5 0.9
Dor nas costas29
Distúrbios metabólicos e nutricionais: 1,4 0,9
Sede
Distúrbios no sistema músculo-esquelético: 1,7 2,5
Mialgia30
Distúrbios psiquiátricos: 16,4 8,8
Insônia 15,5 2,2
Disfunção sexual masculina (1) 13,4 5,9
Sonolência 5,6 4,0
Agitação 3,4 1,9
Nervosismo 2,6 1,3
Ansiedade 1,9 0,2
Bocejo 1,7 0,2
Disfunção sexual feminina (2) 1,3 0,5
Dificuldade de concentração
Reprodutivo: 1,0 0,5
Alterações menstruais
Distúrbios no sistema respiratório31: 2,0 1,5
Rinites 1,2 0,9
Faringites
Sentidos especiais: 4,2 2,1
Visão32 anormal 1,4 1,1
Zumbidos 1,2 0,7
Alteração no paladar33
Distúrbios no sistema urinário34: 2,0 1,2
Freqüência na micção35 1,4 0,5
Alteração na micção35
(*) Eventos relatados em pelo menos 1% de pacientes tratados com Sertralina.
(1) (ejaculação9 retardada principalmente) % baseada somente em pacientes masculinos: 271 tratados com Sertralina e 271 tratados com placebo2.
(2) % baseada somente em pacientes femininos: 590 tratados com Sertralina e 582 com placebo2.
Outros efeitos observados durante a avaliação pré-comercialização de Sertralina: durante a pesquisa, doses múltiplas de Sertralina foram administradas a aproximadamente 2700 indivíduos.
As condições e duração de exposição à Sertralina variaram amplamente, e incluíram (em categorias coincidentes) estudos farmacológicos clínicos, estudos duplo-cego e aberto, estudos controlados e não-controlados, estudos em pacientes hospitalizados e não hospitalizados, estudos para outras indicações além de depressão. Efeitos adversos associados com esta exposição foram registrados por pesquisadores usando terminologia de sua preferência. Conseqüentemente não foi possível estipular a estimativa expressiva da proporção de indivíduos que apresentaram efeitos colaterais11, sem que antes os efeitos tivessem sido agrupados em um pequeno número de categorias padronizadas.
Na tabulação anterior foi utilizada uma terminologia de dicionário da Organização Mundial de Saúde36 que tem sido utilizada para classificar efeitos colaterais11 ocorridos. As freqüências apresentadas, portanto, representam a proporção de aproximadamente 2700 indivíduos expostos a doses múltiplas de Sertralina que experimentaram um efeito do tipo citado ao menos uma vez enquanto recebiam Sertralina.
Todos os efeitos foram incluídos, exceto aqueles já listados na tabela anterior e aqueles relatados em termos tão gerais que não forneceram informações. É importante enfatizar que embora os efeitos relatados tenham ocorrido durante o tratamento com Sertralina, eles não são necessariamente causados por ela.
Os efeitos são classificados segundo os sistemas do corpo e listados em ordem decrescente de freqüência de acordo com as seguintes definições: efeitos adversos freqüentes são aqueles que ocorrem em uma ou mais ocasiões em pelo menos 1/100 pacientes (somente aqueles não anteriormente listados nos resultados dos testes placebo2 controlados aparecem nesta lista); efeitos adversos pouco freqüentes são aqueles que ocorrem em 1/100 até 1/1000 pacientes; efeitos raros são aqueles que ocorrem em menos que 1/1000 pacientes. Efeitos de importância clínica maior também estão descritos na seção