REAÇÕES ADVERSAS MERITOR
glimepirida1:
Endócrino2: Em estudos clínicos, episódios de hipoglicemia3 (glicemia4 menor do que 60 mg) ocorreram em 0,9 a 1,7% dos pacientes tratados com glimepirida1. Os sintomas5 que podem ocorrer são cefaleia6, náuseas7, vômitos8, excesso de apetite, fadiga9, anormalidades do sono, inquietação, agressividade, depressão, confusão, alterações na fala, afasia10, alterações visuais, tremor, paresias, distúrbios sensoriais, delírio11, tontura12, sensação de abandono, perda do autocon trole, convulsões, sonolência, podendo evoluir para coma13, dificuldade respiratória e bradicardia14. Sinais15 de contra regulação adrenérgica podem surgir como sudorese16, pele17 úmida e fria, ansiedade, taquicardia18, hipertensão19, palpitação20, dor no peito21 e arritmias22 cardíacas. O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico grave pode assemelhar-se a um acidente vascular cerebral23. Os sintomas5 podem variar de paciente para paciente24, e melhoram ou desaparecem com a correção da glicemia4.
Sistema nervoso central25: Tontura12, astenia26 e cefaleia6 foram observadas em menos de 2% dos pacientes diabéticos tipo II tratados com glimepirida1 em estudos clínicos.
Metabólico: Hiponatremia27 ocorreu em alguns pacientes tratados com glimepirida1. Embora casos específicos sejam escassos, o fármaco28 é capaz de induzir a síndrome29 de secreção inapropriada de hormônio30 antidiurético, similar a outras sulfonilureias31.
Gastrintestinal: Náuseas7 ocorreram em aproximadamente 1% dos pacientes recebendo glimepirida1 por via oral. Outros efeitos gastrintestinais ocorreram com similar ou menor frequência tais como: vômito32, diarreia33 e dor abdominal.
Foi relatada ocasionalmente a elevação de transaminases séricas na terapia de diabetes34 tipo II com glimepirida1. A glimepirida1, assim como as demais sulfonilureias31, podem causar em casos isolados alterações na função hepática35.
Ocular: Menos de 1% dos pacientes diabéticos tipo II em uso de glimepirida1 apresentaram turvamento visual. Isto pode ser associado a mudanças na glicemia4 após o início do tratamento.
Hematológico: Podem ocorrer alterações na crase sanguínea, ocorrem raramente leucopenia36 e trombocitopenia37. Pode causar em casos isolados anemia hemolítica38 ou, por exemplo, eritrocitopenia, granulocitopenia, agranulicitose e pancitopenia39.
Dermatológico: Menos de 1% dos pacientes tratados com glimepirida1 em estudos clínicos desenvolveram reações cutâneas40 do tipo alérgica (exemplos: eritema41, urticária42, erupções morbiliformes ou macopapulares). Estas reações são geralmente leves, podendo tornar-se graves acompanhadas por dispneia43 e hipotensão arterial44, algumas vezes evoluindo até choque45.
Outros: Em casos isolados pode ocorrer redução da concentração sérica de sódio, e com base em outras sulfonilureias31, podem ocorrer vasculite46 alérgica ou hipersensibilidade cutânea47 à luz.
metformina48:
As reações adversas decorrentes do uso do cloridrato de metformina48 compreendem alterações gastrintestinais como náuseas7, vômitos8 e diarréia33, que ocorrem principalmente no início do tratamento e desaparecem espontaneamente na maioria dos casos.
Para reduzir a ocorrência de alterações digestivas, recomenda-se administrar o cloridrato de metformina48 em duas tomadas diárias, durante ou ao término das refeições.
Dor de cabeça49 e tontura12 podem ocorrer ocasionalmente.
Apenas em um pequeno número dos pacientes com problemas digestivos (cerca de 10%) foi necessário interromper o tratamento.
O cloridrato de metformina48 pode desencadear ou contribuir para o aparecimento de acidose50 lática51, complicação que, na ausência de tratamento específico, pode ser fatal. A acidose50 lática51 é uma emergência52 médica e seu tratamento exige sempre a hospitalização do paciente.
A acidose50 lática51 caracteriza-se por dispneia43 acidótica, dores abdominais, hipotermia53 e, a seguir, coma13. Os exames laboratoriais indicam redução no pH sanguíneo, nível sérico de lactato54 superior a 5 mmol/L55 e elevação na relação lactato54-piruvato56 (vide Advertências).
ATENÇÃO: Este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico.