SUPERDOSE MERITOR
A superdosagem pode provocar hipoglicemia1 e/ou acidose2 lática3.
Os sintomas4 que podem ocorrer na vigência de hipoglicemia1 são cefaleia5, náuseas6, vômitos7, excesso de apetite, fadiga8, anormalidades do sono, inquietação, agressividade, depressão, confusão, alterações na fala, afasia9, alterações visuais, tremor, paresias, distúrbios sensoriais, delírio10, tontura11, sensação de abandono, perda do autocontrole, convulsões, sonolência, podendo evoluir para coma12, dificuldade respiratória e bradicardia13. Sinais14 de contra regulação adrenérgica podem surgir como sudorese15, pele16 úmida e fria, ansiedade, taquicardia17, hipertensão18, palpitação19, dor no peito20 e arritmias21 cardíacas. O quadro clínico de um ataque hipoglicêmico grave pode assemelhar-se a um acidente vascular cerebral22.
Os sintomas4 podem variar de paciente para paciente23, e melhoram ou desaparecem com a correção da glicemia24.
Em casos leves (sem perda de consciência ou ocorrência de sintomas4 neurológicos) e em que não ocorram vômitos7, pode-se tentar a administração oral de soluções contendo glicose25 e em caso de reversão dos sintomas4.
Nos casos moderados ou severos, o paciente deve ser imediatamente levado ao atendimento de urgência26 a fim de serem tomadas as medidas de correção de hipoglicemia1.
O cloridrato de metformina27 pode desencadear ou contribuir para o aparecimento de acidose2 lática3, complicação que, na ausência de tratamento específico, pode ser fatal.
A acidose2 lática3 caracteriza-se por dispneia28 por hiperventilação, dores abdominais, hipotermia29, pirose30, náuseas6, vômitos7, mialgias31, anorexia32 e até coma12. Os exames laboratoriais indicam redução no pH sanguíneo, nível sérico de lactato33 superior a 5 mmol/L34 e elevação na relação lactato33-piruvato35, elevação da creatinina36 sérica.
Nesse caso, deve-se iniciar imediatamente o tratamento para correção da acidose2, incluindo a realização de hemodiálise37.