COMPOSIÇÃO PIOGLIT

Atualizado em 28/05/2016


Cada comprimido de PIOGLIT 15 mg contém:

cloridrato de pioglitazona..............................16,536 mg (equivalente a 15 mg de pioglitazona)

Excipientes: lactose1 monoidratada, carmelose cálcica, hiprolose e estearato de magnésio.

Cada comprimido de PIOGLIT 30 mg contém:

cloridrato de pioglitazona..............................33,072 mg (equivalente a 30 mg de pioglitazona)

Excipientes: lactose1 monoidratada, carmelose cálcica, hiprolose e estearato de magnésio.

Cada comprimido de PIOGLIT 45 mg contém:

cloridrato de pioglitazona..............................49,608 mg (equivalente a 45 mg de pioglitazona)

Excipientes: lactose1 monoidratada, carmelose cálcica, hiprolose e estearato de magnésio.

II - INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUÊ ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

PIOGLIT é indicado como um tratamento auxiliar a um regime alimentar e exercícios físicos para a melhora do controle da glicemia2, em pessoas que apresentem diabetes tipo 23 (diabetes mellitus4 não insulino-dependente, DMNID).

O paciente pode utilizar somente PIOGLIT ou então associá-lo a uma sulfoniluréia, metformina5 ou insulina6, quando o regime alimentar e a prática de exercícios físicos junto com um antidiabético único não apresentar um controle ideal da taxa de açúcar7 no sangue8. O monitoramento de diabetes tipo 23 também deve ser composto por acompanhamento nutricional, perda de peso (se necessário) e prática de atividades físicas. Além de importante para o tratamento primário de diabetes tipo 23, estas medidas também são importantes para a manutenção do efeito do medicamento.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

PIOGLIT pertence à classe dos medicamentos antidiabéticos orais9, agindo de forma a reduzir a resistência à insulina10. PIOGLIT é responsável por melhorar o controle da taxa de açúcar7 no sangue8 e reduzir os níveis elevados de insulina6 circulante.

PIOGLIT é utilizado no controle do diabetes mellitus4 tipo 2, também chamado de diabetes mellitus4 não insulino-dependente ou de início na vida adulta. A pioglitazona é primeiramente medida no sangue8 dentro de 30 minutos após a ingestão em jejum, apresentando um pico de concentração após 2 horas. A alimentação provoca um atraso de 3 a 4 horas no tempo do pico de concentração, mas não influencia na absorção do medicamento.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

PIOGLIT não deve ser utilizado por pessoas que apresentem alguma alergia11 a qualquer um dos componentes do medicamento.

O início do uso do medicamento está contraindicado nos pacientes que possuam insuficiência cardíaca12 estabelecidos nas classes III ou IV do New York Heart Association (NYHA).

Este medicamento é contraindicado à pacientes pediátricos.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e precauções

Insuficiência cardíaca congestiva13 (função inadequada do coração14): as tiazolidinedionas, grupo de medicamento a qual pertence o PIOGLIT são responsáveis por causar ou piorar a insuficiência cardíaca congestiva13 em algumas pessoas.

O uso de PIOGLIT não é indicado a pacientes que apresentem sintomas15 de insuficiência cardíaca12. O início do medicamento em pacientes que possuem insuficiência cardíaca12 estabelecidos nas Classes III ou IV do

New York Heart Association (NYHA) é contraindicado (ver item Quando não devo usar este medicamento?).

Diabetes tipo 23 e Insuficiência Cardíaca Congestiva13 (disfunção sistólica): nos casos em que for prescrito PIOGLIT para pacientes16 que possuem uma função não adequada de contração do coração14 (classe II do NYHA), a dose inicial deve ser a menor aprovada. Caso seja necessário um aumento da dose, ela pode ser aumentada aos poucos apenas em alguns meses da terapia medicamentosa, com cuidadosa supervisão para o aumento de peso, inchaço17 ou sinais18 e sintomas15 da piora da Insuficiência Cardíaca Congestiva13 (ICC).

Geral: o efeito anti-hiperglicêmico de PIOGLIT atua somente quando a insulina6 está presente. Sendo assim, não deve ser administrado a pacientes com diabetes tipo 119 ou nos casos de tratamento da cetoacidose diabética20, que é caracterizada pela elevação da acidez no sangue8 provocada pelo acúmulo de produtos provenientes do uso das reservas de gorduras.

Hipoglicemia21 (baixo nível de glicose22 no sangue8): pacientes que fazem uso de PIOGLIT com insulina6 ou outros hipoglicemiantes orais23 estão passíveis de apresentarem hipoglicemia21 (baixo nível de glicose22 no sangue8), sendo talvez necessária a diminuição da insulina6 ou dos outros medicamentos utilizados para o controle da diabetes24.

Ovulação25: o uso de PIOGLIT pode provocar o reinício da ovulação25 em mulheres que se encontram em período anovulatório pré-menopausa26. Devido à melhora da sensibilidade à insulina6, estas mulheres poderão ter maior possibilidade de engravidar caso não seja utilizado um método contraceptivo adequado.

Hematológicas: Podem ocorrer alterações no hemograma (exames laboratoriais) devido ao uso de PIOGLIT.

Edema27 (inchaço17): PIOGLIT deve ser utilizado com cautela em pacientes que apresentam inchaço17, pois pode ocorrer a piora deste.

Edema macular28 (inchaço17 na mácula29 do olho30): durante a pós-comercialização, o edema macular28 foi observado por alguns pacientes que utilizaram pioglitazona ou algum outro medicamento pertencente ao grupo das tiazolidinedionas. Visão31 borrada ou diminuição da acuidade visual32 foram apresentadas por alguns pacientes, entretanto alguns deles parecem ter recebido o diagnóstico33 no exame oftalmológico de rotina. Outros pacientes apresentaram edema27 periférico quando o edema macular28 foi diagnosticado. Após a interrupção do tratamento com medicamentos pertencentes ao grupo das tiazolidenedionas, alguns pacientes apresentaram uma melhora do edema macular28. Entretanto, não se sabe se há uma relação causal entre pioglitazona e edema macular28. Exames oftalmológicos devem ser realizados frequentemente por pacientes que apresentam diabetes24. Além disso, qualquer paciente diabético que observar algum tipo de sintoma34 na visão31 deverá procurar o quanto antes um médico oftalmologista35, não importando outros sintomas15 físicos ou outra medicação que o paciente esteja utilizando.

Insuficiência cardíaca12 (função inadequada do coração14) e outros eventos do coração14: o médico deve estar ciente se o paciente tem alguma doença cardíaca (doença no coração14).

Durante a pós-comercialização de cloridrato de pioglitazona, casos de insuficiência cardíaca congestiva13 em pessoas que apresentavam ou não doença cardíaca prévia foram relatados. PIOGLIT é contraindicado a pacientes que possuam certas doenças cardíacas.

Aumento de peso: aumento de peso relacionado à dose de cloridrato de pioglitazona isolado ou em associação com outros medicamentos antidiabéticos orais9 foi constatado.

Efeitos no fígado36: o médico deve ser informado se o paciente apresenta alguma doença no fígado36. PIOGLIT é contraindicado para pacientes16 que apresentem determinados problemas no fígado36 ou que utilizaram troglitazona e apresentaram icterícia37 ou qualquer outro problema no fígado36 durante a utilização. Para todos os pacientes, é recomendado o controle das enzimas do fígado36 antes do início da terapia medicamentosa com pioglitazona e periodicamente após o primeiro ano.

Fraturas: através de um estudo randomizado38 (PROactive) com pacientes que apresentavam diabetes tipo 23, foi observado um aumento na incidência39 de fratura40 óssea em mulheres que utilizaram cloridrato de pioglitazona. A chance de ocorrer fraturas deve ser considerada nos cuidados com os pacientes, principalmente em mulheres que usam cloridrato de pioglitazona e a avaliação e manutenção da saúde41 óssea conforme os padrões de cuidados atuais devem ser tratadas com atenção.

Exames laboratoriais: devem ser medidas periodicamente o açúcar7 no sangue8 (glicemia2) em jejum e a hemoglobina glicosilada42 para o monitoramento do controle glicêmico e resposta do tratamento com cloridrato de pioglitazona. Para todos os pacientes é recomendado o controle das enzimas hepáticas43 antes do início do uso de cloridrato de pioglitazona e depois periodicamente.

Carcinogênese, mutagênese, prejuízo da fertilidade: através de estudos realizados com roedores, foi observado que não ocorreram tumores provocados pelo fármaco44 em nenhum órgão. O paciente deve cumprir com o regime alimentar recomendado pelo médico e realizar exames frequentes da glicose sanguínea45 e hemoglobina glicosilada42. Casos de febre46, trauma, infecção47 ou cirurgia podem gerar a necessidade de mudança da medicação. Nestes casos, o paciente deve buscar orientação médica o quanto antes.

Este medicamento deve ser utilizado exclusivamente pela via descrita na bula, sob o risco de prejuízos na eficácia do tratamento.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

Uso em idosos: não foi constatada nenhuma diferença na eficácia ou segurança entre pacientes idosos e jovens.

Uso pediátrico: o uso de cloridrato de pioglitazona por pacientes pediátricos não é recomendado uma vez que a segurança e eficácia deste medicamento não foram avaliadas nestes pacientes.

Gravidez48 e lactação49: não há estudos adequados e bem controlados em gestantes. PIOGLIT deverá ser utilizado durante a gestação apenas sob orientação do médico. Mulheres em fase de amamentação50 não devem utilizar PIOGLIT. Informe seu médico se você ficar grávida durante o tratamento ou após o seu término e se você está amamentando.

Categoria de risco: C - Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Interações medicamentosas

Contraceptivos orais: para pacientes16 que fazem uso de PIOGLIT e possuem ciclos anovulatórios relacionados à resistência insulínica, devem ser tomadas precauções extras relativas à contracepção51.

Midazolam: uma diminuição de 26% da Cmax (concentração máxima) e da AUC52 (área sob a curva) do midazolam foi observada após o uso de pioglitazona com xarope de midazolam.

Nifedipina ER: a administração oral concomitante de cloridrato de pioglitazona e nifedipina ER em voluntários do sexo masculino e feminino durante 7 dias foi responsável por uma diminuição de 17% da Cmax de nifedipina. A importância clínica deste achado não é conhecida devido à elevada variabilidade farmacocinética da nifedipina.

Cetoconazol: a administração concomitante de cloridrato de pioglitazona 45 mg uma vez ao dia e cetoconazol 200 mg duas vezes ao dia, durante 7 dias, provocou em uma elevação da AUC52 e da Cmin (concentração mínima) da pioglitazona, entretanto, estas interações farmacocinéticas não possuem importância clínica conhecida.

Atorvastatina cálcica: a administração concomitante de cloridrato de pioglitazona 45 mg e atorvastatina cálcica 80 mg uma vez ao dia durante 7 dias foi responsável por uma diminuição da Cmax dos dois fármacos, sem alterar a Cmin.

Genfibrozila: a co-administração de genfibrozila ocasionou em 226% de exposição de pioglitazona quando comparado à exposição da pioglitazona sem a genfibrozila.

Rifampicina: a co-administração de rifampicina e pioglitazona foi responsável por diminuir em 54% a taxa e extensão de pioglitazona na circulação53.

Interações medicamentosas relevantes com os fármacos cloridrato de fexofenadina, glipizida54, digoxina, varfarina, metformina5, teofilina e cloridrato de ranitidina, não foram observadas.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde41.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Conservar em temperatura ambiente (15º a 30ºC). Proteger da umidade.

Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

PIOGLIT é apresentado da seguinte maneira:

PIOGLIT 15 mg: Comprimido de coloração branca a quase branca, redondo, com borda biselada, marcado com “140” em um lado e “15” do outro.

PIOGLIT 30 mg: Comprimido de coloração branca a quase branca, redondo, com borda biselada, com um sulco em um dos lados separando “11 e 19” e um sulco no outro.

PIOGLIT 45 mg: Comprimido de coloração branca a quase branca, redondo, plano com borda biselada, não-revestido e marcado com ‘1120’ em um dos lados e liso do outro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja dentro do prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve usar PIOGLIT uma vez ao dia, independentemente da alimentação. O tratamento antidiabético deve ser controlado de forma individualizada.

Monoterapia

Para pacientes16 sem controle adequado com regime alimentar e atividade física, a monoterapia com PIOGLIT pode começar com 15 mg ou 30 mg uma vez por dia. Caso o paciente não responda de forma adequada a essa dose de PIOGLIT, pode-se aumentar a dose para 45 mg uma vez ao dia. Se o paciente não responder de forma adequada à monoterapia, pode-se levar em consideração uma terapia combinada55.

Terapia combinada55

Sulfoniluréia: quando combinado com uma sulfoniluréia, a dose inicial de PIOGLIT pode ser de 15 mg a 30 mg uma vez ao dia. Não é necessário alterar a dose da sulfoniluréia para a introdução da terapia medicamentosa com PIOGLIT. Caso o paciente apresente hipoglicemia21 (baixo nível de glicose22 disponível no sangue8), a dose de sulfoniluréia deve ser reduzida.

Metformina5: quando combinado com metformina5, a dose inicial de PIOGLIT pode ser de 15 mg a 30 mg uma vez ao dia. Não é necessário alterar a dose da metformina5 para a introdução da terapia medicamentosa com PIOGLIT. É improvável a necessidade no ajuste da dose de metformina5 devido à hipoglicemia21 a partir da associação com PIOGLIT.

Insulina6: quando combinado com insulina6, a dose inicial de PIOGLIT pode ser de 15 mg a 30 mg uma vez ao dia. Não é necessário alterar a dose da insulina6 para a introdução da terapia medicamentosa com PIOGLIT. Caso o paciente apresente hipoglicemia21 ou se as concentrações de glicose22 plasmática reduzirem para valores inferiores a 100 mg/dl56 em jejum, a dose de insulina6 pode ser reduzida em aproximadamente 10 a 25%. Ajustes maiores deverão ocorrer de forma individualizada, considerando-se a resposta de diminuição da glicose22.

Dose máxima recomendada: a dose máxima recomendada de PIOGLIT é de 45 mg uma vez ao dia.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Entre em contato com seu médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Infecção47 do trato respiratório superior, problemas dentários, sinusite57, dores musculares, dor de cabeça58 e faringite59 podem ocorrer com o uso de cloridrato de pioglitazona. O paciente deve entrar em contato imediatamente com seu médico caso sinta os seguintes efeitos desagradáveis com o uso de cloridrato de pioglitazona: náuseas60, vômitos61, dor abdominal, fadiga62, falta de apetite, notar urina63 escura, eventual ganho de peso, inchaço17, dificuldade de respirar e outros sintomas15 de insuficiência cardíaca12 (função inadequada do coração14).

Informe ao seu médico, cirurgião dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Caso ocorra superdosagem, deve-se iniciar um tratamento de suporte adequado conforme os sinais18 e sintomas15 clínicos apresentados pelo paciente. É necessário procurar imediatamente socorro médico e se possível informar o nome do medicamento que tenha sido ingerido.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

III – INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE41

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lactose: Tipo de glicídio que possui ligação glicosídica. É o açúcar encontrado no leite e seus derivados. A lactose é formada por dois carboidratos menores, chamados monossacarídeos, a glicose e a galactose, sendo, portanto, um dissacarídeo.
2 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
3 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
4 Diabetes mellitus: Distúrbio metabólico originado da incapacidade das células de incorporar glicose. De forma secundária, podem estar afetados o metabolismo de gorduras e proteínas.Este distúrbio é produzido por um déficit absoluto ou relativo de insulina. Suas principais características são aumento da glicose sangüínea (glicemia), poliúria, polidipsia (aumento da ingestão de líquidos) e polifagia (aumento da fome).
5 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
6 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
7 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
9 Antidiabéticos orais: Quaisquer medicamentos que, administrados por via oral, contribuem para manter a glicose sangüínea dentro dos limites normais. Eles podem ser um hipoglicemiante, se forem capazes de diminuir níveis de glicose previamente elevados, ou um anti-hiperglicemiante, se agirem impedindo a elevação da glicemia após uma refeição.
10 Resistência à insulina: Inabilidade do corpo para responder e usar a insulina produzida. A resistência à insulina pode estar relacionada à obesidade, hipertensão e altos níveis de colesterol no sangue.
11 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
12 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
13 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
14 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
15 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
16 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
17 Inchaço: Inchação, edema.
18 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
19 Diabetes tipo 1: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada por deficiência na produção de insulina. Ocorre quando o próprio sistema imune do organismo produz anticorpos contra as células-beta produtoras de insulina, destruindo-as. O diabetes tipo 1 se desenvolve principalmente em crianças e jovens, mas pode ocorrer em adultos. Há tendência em apresentar cetoacidose diabética.
20 Cetoacidose diabética: Complicação aguda comum do diabetes melito, é caracterizada pela tríade de hiperglicemia, cetose e acidose. Laboratorialmente se caracteriza por pH arterial 250 mg/dl, com moderado grau de cetonemia e cetonúria. Esta condição pode ser precipitada principalmente por infecções, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular encefálico, trauma e tratamento inadequado do diabetes. Os sinais clínicos da cetoacidose são náuseas, vômitos, dor epigástrica (no estômago), hálito cetônico e respiração rápida. O não-tratamento desta condição pode levar ao coma e à morte.
21 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
22 Glicose: Uma das formas mais simples de açúcar.
23 Hipoglicemiantes orais: Medicamentos usados por via oral em pessoas com diabetes tipo 2 para manter os níves de glicose próximos ao normal. As classes de hipoglicemiantes são: inibidores da alfaglicosidase, biguanidas, derivados da fenilalanina, meglitinides, sulfoniluréias e thiazolidinediones.
24 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
25 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
26 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
27 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
28 Edema macular: Inchaço na mácula.
29 Mácula: Mácula ou mancha é uma lesão plana, não palpável, constituída por uma alteração circunscrita da cor da pele.
30 Olho: s. m. (fr. oeil; ing. eye). Órgão da visão, constituído pelo globo ocular (V. este termo) e pelos diversos meios que este encerra. Está situado na órbita e ligado ao cérebro pelo nervo óptico. V. ocular, oftalm-. Sinônimos: Olhos
31 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
32 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
33 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
34 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
35 Oftalmologista: Médico especializado em diagnosticar e tratar as doenças que acometem os olhos. Podem prescrever óculos de grau e lentes de contato.
36 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
37 Icterícia: Coloração amarelada da pele e mucosas devido a uma acumulação de bilirrubina no organismo. Existem dois tipos de icterícia que têm etiologias e sintomas distintos: icterícia por acumulação de bilirrubina conjugada ou direta e icterícia por acumulação de bilirrubina não conjugada ou indireta.
38 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
39 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
40 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
41 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
42 Hemoglobina glicosilada: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
43 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
44 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
45 Glicose sanguínea: Também chamada de açúcar no sangue, é o principal açúcar encontrado no sangue e a principal fonte de energia para o organismo.
46 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
47 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
48 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
49 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
50 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
51 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
52 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
53 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
54 Glipizida: Medicamento de uso oral para tratamento do diabetes tipo 2. Estimula a secreção de insulina ligando-se a um receptor específico na célula beta do pâncreas que determina fechamento dos canais de potássio (K+) dependentes de ATP (adenosina-trifosfato), resultando em despolarização da célula. Pertence à classe das sulfoniluréias.
55 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
56 Mg/dL: Miligramas por decilitro, unidade de medida que mostra a concentração de uma substância em uma quantidade específica de fluido.
57 Sinusite: Infecção aguda ou crônica dos seios paranasais. Podem complicar o curso normal de um resfriado comum, acompanhando-se de febre e dor retro-ocular.
58 Cabeça:
59 Faringite: Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos ou não.
60 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
61 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
62 Fadiga: 1. Sensação de enfraquecimento resultante de esforço físico. 2. Trabalho cansativo. 3. Redução gradual da resistência de um material ou da sensibilidade de um equipamento devido ao uso continuado.
63 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.

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