
FARMACODINÂMICA JANUVIA
Resultados de eficácia: Em pacientes com diabetes tipo 21, a administração de doses únicas de JANUVIATM por via oral leva a inibição da atividade enzimática da DPP-4 por um período de 24 horas, o que resulta em aumento de 2 a 3 vezes nos níveis circulantes de GLP-1 e GIP ativos, aumento dos níveis plasmáticos de insulina2 e de peptídeo-C, redução das concentrações de glucagon3, redução da glicemia de jejum4 e redução dos picos de glicose5 após uma sobrecarga oral de glicose5 ou refeição. Em um estudo que envolveu pacientes com diabetes tipo 21 controlados inadequadamente com monoterapia com metformina6, os níveis de glicose5 monitorados ao longo do dia foram significativamente mais baixos entre os pacientes que receberam 100 mg/dia de JANUVIATM em combinação com metformina6 em relação aos observados entre os pacientes que receberam placebo7 e metformina6 (ver Figura).
Figura - Perfil de glicose5 plasmática nas 24 horas após tratamento de quatro semanas com JANUVIATM 100 mg/dia e metformina6 ou placebo7 ou metformina6
FIGURA
Nos estudos clínicos fase III, com duração de 18 e 24 semanas, o tratamento com 100 mg/dia em pacientes com diabetes tipo 21 melhorou significativamente a função da célula8 beta, conforme determinado por vários marcadores, inclusive HOMA-b (Avaliação de um Modelo de Homeostase-b), razão pró-insulina2:insulina2 e medidas de responsividade da célula8 beta ao teste de tolerância à refeição amostradas freqüentemente. Nos estudos fase II, a administração de 50 mg de JANUVIATM duas vezes ao dia não proporcionou eficácia glicêmica adicional em comparação com a dose de 100 mg uma vez ao dia. Nos estudos que envolveram voluntários saudáveis, JANUVIATM não diminuiu a glicemia9 nem causou hipoglicemia10, o que sugere que as ações insulinotrópicas e supressoras de glucagon3 do fármaco11 são dependentes da glicose5. Efeitos na pressão arterial12: Em um estudo cruzado, randômico, controlado com placebo7, conduzido em pacientes hipertensos que recebiam um ou mais anti-hipertensivos (inclusive inibidores da enzima13 conversora de angiotensina, antagonistas da angiotensina II, bloqueadores dos canais de cálcio, betabloqueadores e diuréticos14), a co-administração de JANUVIATM foi geralmente bem tolerada. Nesses pacientes JANUVIATM exerceu efeito redutor discreto na pressão arterial12; em comparação com o placebo7, o tratamento com 100 mg/dia de JANUVIATM reduziu a pressão arterial sistólica15 ambulatorial média de 24 horas em aproximadamente 2 mmHg. Não foram observadas reduções em voluntários normotensos. Eletrofisiologia cardíaca: Período basal: Em um estudo cruzado, randômico, controlado com placebo7, 79 voluntários saudáveis receberam uma dose única de 100 mg e de 800 mg de JANUVIATM (8 vezes a dose recomendada) por via oral e placebo7. A dose recomendada de 100 mg não exerceu efeito no intervalo QTc na concentração plasmática máxima ou em qualquer outro ponto de tempo durante o estudo. Após a dose de 800 mg, o aumento máximo da alteração média do intervalo QTc corrigida pelo placebo7 em relação ao período basal três horas após a dose foi de 8,0 ms; este pequeno aumento não foi considerado clinicamente significativo. As concentrações plasmáticas máximas de 800 mg de sitagliptina foram aproximadamente 11 vezes mais altas do que as concentrações máximas após uma dose de 100 mg. Os pacientes com diabetes tipo 21 que receberam 100 mg (N = 81) ou 200 mg de JANUVIATM (N = 63) diariamente não apresentaram alterações significativas no intervalo QTc com base nos dados de ECG obtidos no momento da concentração plasmática máxima esperada.