RESULTADOS DE EFICÁCIA PIEMONTE

Atualizado em 28/05/2016

Estudos Clínicos - Asma1

PACIENTES PEDIÁTRICOS DE 6 A 14 ANOS DE IDADE
A eficácia do montelucaste de sódio em pacientes pediátricos com idade entre 6 e 14 anos foi demonstrada em um estudo duplo-cego2, controlado com placebo3, com 8 semanas de duração e que incluiu 336 pacientes (201 foram tratados com o montelucaste de sódio e 135 receberam placebo3) que usavam â-agonistas conforme necessário. A porcentagem média prevista para VEF1  foi 72% no período basal (variação aproximada, 45 a 90%) e aproximadamente 36% dos pacientes usavam corticosteroides inalatórios.
Em comparação ao placebo3, a dose diária do montelucaste de sódio em comprimidos mastigáveis de 5 mg administrada à noite diminuiu significativamente a porcentagem de dias com exacerbação de asma1.
A avaliação global da asma1 feita pelos pais e a avaliação da qualidade de vida feita pelos pacientes
pediátricos relacionada especificamente à asma1 (em todos os critérios, incluindo atividades normais diárias e sintomas4 de asma1) foram significativamente melhores com o montelucaste de sódio em comparação ao placebo3.
Em comparação ao placebo3, houve melhora significativa do VEF1  matutino (alteração de 8,7% versus 4,2% a partir do período basal no grupo que recebeu placebo3, p< 0,001) e diminuição significativa da necessidade do uso de â-agonista5 (diminuição de 11,7% a partir do período basal versus aumento de 8,2% a partir do período basal no grupo do placebo3, p? 0,050).
O efeito do tratamento foi obtido após a primeira dose e permaneceu constante durante a administração contínua diária em estudos clínicos com duração de até 6 meses.

Taxa de Crescimento de Pacientes Pediátricos
Dois estudos clínicos controlados mostraram que o montelucaste não afeta a taxa de crescimento em pacientes pediátricos pré-puberdade com asma1. No estudo que incluiu crianças com idade entre 6 e 11 anos, a taxa de crescimento, avaliada pelo aumento do comprimento da parte inferior da perna, foi similar em pacientes tratados com montelucaste 5 mg uma vez ao dia por 3 semanas quando comparada ao placebo3 e foi significativamente menor em pacientes tratados com budesonida inalatória (200 mcg duas vezes ao dia) por 3 semanas quando comparada ao placebo3. Em um estudo de 56 semanas que incluiu crianças com idade entre 6 e 8 anos, a taxa de crescimento linear foi similar em pacientes que receberam diariamente montelucaste 5 mg e placebo3 (média de quadrados mínimos [QM] para o montelucaste e o placebo3: 5,67 e 5,64 cm/ano, respectivamente) e significativamente menor (média de QM, 4,86 cm/ano) em pacientes tratados com beclometasona inalatória (200 mcg duas vezes ao dia), em comparação ao placebo3 (diferença na média de QM [IC 95%]: -0,78 [-1,06; -0,49] cm/ano).
Tanto o montelucaste quanto a beclometasona versus placebo3 demonstraram benefício significativo em relação ao uso de medicamentos de resgate para pacientes6 com asma1 leve.

PACIENTES PEDIÁTRICOS DE 2 ANOS A 5 ANOS DE IDADE
A eficácia de montelucaste de sódio em comprimidos mastigáveis de 4 mg uma vez ao dia,
administrados à noite, em pacientes pediátricos com 2 a 5 anos de idade foi demonstrada em um estudo duplo-cego2, controlado com placebo3, com 12 semanas e que incluiu 689 pacientes (461 foram tratados com montelucaste de sódio e 228 receberam placebo3). O montelucaste de sódio melhorou significativamente vários endpoints de eficácia e melhorou os parâmetros de controle da asma1.
O montelucaste de sódio foi significativamente melhor em comparação ao placebo3 nos seguintes endpoints de eficácia para os responsáveis por cuidar do paciente com asma1 diariamente: dias com
sintomas4 diurnos de asma1, escore de sintomas4 diurnos de asma1 (incluindo tosse, chiado, problema para respirar e atividade das crianças), uso de beta-agonista5, resgate com corticosteroides, dias sem asma1 e sintomas4 de asma1 durante a noite (p <0,05). Além disso, houve tendência favorável do efeito do tratamento para o endpoint de eficácia crises de asma1 (p= 0,107).
A avaliação global feita pelos médicos e a média da avaliação global da asma1 feita por médicos
e pelos responsáveis por cuidar das crianças com asma1 foram significativamente melhores com o
montelucaste de sódio em comparação ao placebo3 (p= 0,007 e 0,015, respectivamente).
O efeito do tratamento foi obtido após a primeira dose. Além disso, a contagem total de eosinófilos7
no sangue8 diminuiu significativamente (p= 0,034)

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
2 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
3 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
6 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
7 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
8 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.

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