
ESTUDOS CLÍNICOS - RINITE ALÉRGICA PIEMONTE
A eficácia do montelucaste de sódio para o tratamento da rinite1 alérgica sazonal foi avaliada em estudos de desenho semelhante, randômicos, duplo-cegos, controlados com placebo2 e com duração de 2 semanas que incluíram 4.924 pacientes (1.751 pacientes foram tratados com o montelucaste de sódio). Os pacientes tinham idade ?15 anos e histórico de rinite1 alérgica sazonal, teste cutâneo3 positivo a pelo menos um alérgeno4 sazonal relevante e sintomas5 ativos de rinite1 alérgica sazonal no início do estudo.
Em uma análise combinada de três estudos pivotais, a administração à noite do montelucaste de sódio em comprimidos de 10 mg uma vez ao dia a 1.189 pacientes resultou em melhora estatisticamente significativa do endpoint primário, escore de sintomas5 nasais diurnos e componentes individuais (congestão nasal, rinorréia6, prurido7 nasal e espirros); escore de sintomas5 noturnos e componentes individuais (congestão nasal ao despertar, dificuldade para dormir e despertares noturnos); escore de sintomas5 oculares diurnos e componentes individuais (lacrimejamento, prurido7, vermelhidão e inchaço8 ocular); avaliação global da rinite1 alérgica por pacientes e médicos; e escore de sintomas5 composto (composto dos escores de sintomas5 nasais diurnos e sintomas5 noturnos), em comparação com o placebo2.
Em um estudo separado de 4 semanas, no qual o montelucaste de sódio foi administrado uma vez ao dia pela manhã, a eficácia durante as duas semanas iniciais foi significativamente diferente do placebo2 e consistente com os efeitos observados em estudos que utilizaram doses noturnas. Além disso, o efeito ao longo do período de 4 semanas foi consistente com o resultado das duas semanas.
Em pacientes com rinite1 alérgica sazonal e idade ?15 anos que receberam o montelucaste de sódio, notou-se diminuição mediana de 13% na contagem de eosinófilos9 na circulação10 periférica, em comparação com o placebo2, durante os períodos de tratamento duplo-cego.
A eficácia do montelucaste de sódio para o tratamento da rinite1 alérgica perene foi avaliada ainda em dois estudos semelhantes, randômicos, duplo-cegos, controlados com placebo2, com duração de 6 semanas e que incluíram 3.235 pacientes (1.632 pacientes foram tratados com o montelucaste de sódio). Os pacientes com 15 a 82 anos de idade apresentavam histórico de rinite1 alérgica perene, teste cutâneo3 positivo para alérgenos11 presentes independentemente da estação do ano (incluindo ácaros, pelos de animais e esporos12 de fungos) e sintomas5 ativos de rinite1 alérgica perene no início do estudo.
Em um estudo, o montelucaste de sódio em comprimidos de 10 mg foi administrado uma vez ao dia a 1.000 pacientes, o que resultou em melhora estatisticamente significativa do endpoint primário, escore de sintomas5 nasais diurnos e seus componentes individuais (congestão nasal, rinorréia6 e espirros), em comparação com o placebo2. O montelucaste de sódio também demonstrou melhora da rinite1 alérgica perceptível ao paciente, conforme avaliado pelos endpoints secundários: avaliação global da rinite1 alérgica pelo paciente e escore geral da qualidade de vida em pacientes com rinoconjuntivite13 (média de pontos para os sete critérios: atividade, sono, sintomas5 não relacionados aos olhos14 e nariz15, problemas de aspecto prático, sintomas5 nasais, sintomas5 oculares e emocionais), em comparação com o placebo2.
A eficácia do montelucaste de sódio para o tratamento de rinite1 alérgica em pacientes pediátricos de 2 a 14 anos de idade é embasada pela extrapolação da eficácia demonstrada em pacientes com
rinite1 alérgica e idade a partir de 15 anos, assim como na suposição de que o curso da doença, sua fisiopatologia16 e o efeito da medicação são substancialmente semelhantes nessas populações.