DISTRIBUIÇÃO VISUDYNE
O perfil farmacocinético do VISUDYNE é simples e previsível. A Cmáx após infusão deVerteporfina, 6 e 12 mg/ m2 área de superfície corporal, durante 10 minutos, é
aproximadamente de 1,5 e 3,5 µg/ml, respectivamente. Estes valores são um pouco mais
elevados ( 26% para a dose proposta de 6 mg/ m2 ) do que os que foram observados em
voluntários jovens e saudáveis, e podem resultar numa exposição aumentada. A
relevância clínica desta diferença relacionada com a idade é remota, uma vez que a
avaliação risco/benefício determinada na população - alvo é favorável. Por cada dose
de Verteporfina administrada, observaram-se variações interindividuais de ordens de
grandeza 2 vezes no máximo, entre a Cmáx plasmática (imediatamente após o fim da
infusão) e a concentração plasmática no momento da exposição à radiação.
Os valores de Cmáx e AUC1 para os dois regioisômeros foram proporcionais à dose. No
final da infusão, os valores de Cmáx obtidos para o regioisômero BPD- MAD foram
superiores aos obtidos para o regioisômero BPD- MAC. Os valores médios do tempo de
meia-vida variaram entre 6-7 horas para o BPD- MAC, e entre 4-6 horas para o BPD-
MAD. O volume de distribuição foi de 0,5 L/kg.
O tempo médio de meia-vida para o regioisômero BPD- MAD em indivíduos com
insuficiência hepática2 moderada foi cerca de 6,5 horas, enquanto que em indivíduos
saudáveis foi de 4,7 horas. Os valores médios de AUC1 para indivíduos com
insuficiência hepática2 moderada foram até 1,4 vezes superiores aos registados em
indivíduos com função hepática3 normal. Esta diferença não é clinicamente relevante, e
não requer um ajuste da dose para indivíduos com insuficiência hepática2 moderada.
Apesar de uma injeção4 de Verteporfina em bolus5 ser bem tolerada, a distribuição do
fármaco6 pode ser alterada, o que pode determinar o não aproveitamento da totalidade
dos benefícios do tratamento com o laser.
As células7 que captam maior quantidade de Verteporfina (células7 neoplásicas8) também
retêm maior quantidade de fármaco6. Verificou-se que a Verteporfina retida é
fotodinamicamente ativa. Os estudos de biodistribuição recorrendo a angiografia9,
realizados em olhos10 de primatas, mostraram que a Verteporfina foi captada pelos
neovasos da coróide de forma rápida e seletiva e, em menor extensão, pelo epitélio11
pigmentado da retina12. Outras estruturas oculares retiveram pequenas quantidades de
Verteporfina.