RESULTADOS DE EFICÁCIA XARELTO
Prevenção de acidente vascular cerebral1 e embolia2 sistêmica em pacientes com fibrilação atrial não-valvular
O programa clínico de Xarelto® (rivaroxabana) foi desenhado para demonstrar a eficácia de Xarelto® (rivaroxabana) para a prevenção de AVC e embolia2 sistêmica em pacientes com fibrilação atrial não-valvular (FA).
No estudo pivotal duplo-cego ROCKET AF, 14.264 pacientes receberam 20 mg de Xarelto® (rivaroxabana) via oral uma vez ao dia (15 mg via oral uma vez ao dia em pacientes com insuficiência renal3 moderada (ClCr: <50-30 mL/min)) ou varfarina titulada tendo como alvo RNI de 2,5 (faixa terapêutica4 2,0 a 3,0). O tempo médio em tratamento foi 19 meses e a duração total do tratamento foi de até 41 meses.
34,9% dos pacientes estavam usando ácido acetilsalicílico e 11,4% antiarrítmicos classe III incluindo amiodarona.
Em relação à varfarina, Xarelto® (rivaroxabana) reduziu significativamente o desfecho primário combinado de AVC e embolia2 sistêmica fora do SNC5. Adicionalmente, desfechos secundários importantes (combinação de acidente vascular cerebral1, embolia2 sistêmica fora do SNC5 e morte vascular6 e a combinação de AVC, embolia2 sistêmica fora do SNC5, infarto do miocárdio7 e morte vascular6) também foram reduzidos de forma significativa (veja Tabela 1). As taxas de incidência8 para o desfecho de segurança principal (eventos de sangramento importante e não importante clinicamente relevante) foram semelhantes nos dois grupos de tratamento (veja Tabela 2).
Tratamento de trombose venosa profunda9 (TVP) e embolia2 pumonar (EP) e prevenção de trombose venosa profunda9 (TVP) e embolia2 pulmonar (EP) recorrentes
O programa clínico de Xarelto® (rivaroxabana) foi desenhado para demonstrar a eficácia do medicamento no tratamento inicial e continuado de trombose venosa profunda9 (TVP) aguda e embolia2 pulmonar (EP) e na prevenção de TVP e de embolia2 pulmonar (EP) recorrentes.
Mais de 9.400 pacientes foram estudados em três ensaios clínicos10 de fase III, randomizados, controlados (EINSTEIN TVP, EINSTEIN EP e EINSTEIN Extensão) e adicionalmente uma análise predefinida dos estudos Einstein TVP e Einstein EP agrupados foi conduzida (veja Tabela 6). A duração total do tratamento combinado em todos os estudos foi de até 21 meses.
No estudo EINSTEIN TVP, 3.449 pacientes com TVP aguda foram estudados para o tratamento de TVP e prevenção de TVP e de EP recorrentes. A duração do tratamento foi de até 12 meses dependendo do julgamento clínico do investigador.
Para as três semanas iniciais de tratamento da TVP aguda, uma dose de 15 mg de Xarelto® (rivaroxabana) foi administrada duas vezes ao dia. Isto foi seguido por uma dose de 20 mg de Xarelto® (rivaroxabana) uma vez ao dia.
No estudo EINSTEIN EP, 4.832 pacientes com EP aguda foram estudados para o tratamento de EP e prevenção de TVP e EP recorrentes. A duração do tratamento foi de até 12 meses dependendo do julgamento clínico do investigador.
Para o tratamento inicial de EP aguda, uma dose de 15 mg de rivaroxabana foi administrada duas vezes ao dia por três semanas. Isso foi seguido por uma dose de 20 mg de rivaroxabana uma vez ao dia.
Em ambos os estudos EINSTEIN TVP e EINSTEIN EP, o regime de tratamento comparador consistiu em administrar enoxaparina por pelo menos cinco dias em combinação com antagonista11 da vitamina12 K até que o valor de TP/RNI atingisse a faixa terapêutica4 (≥ 2,0). O tratamento foi continuado com o antagonista11 da vitamina12 K com dose ajustada para manter os valores de TP/RNI dentro da faixa terapêutica4 de 2,0 a 3,0.
No estudo EINSTEIN Extensão, 1.197 pacientes com TVP ou EP foram estudados para a prevenção de TVP e de EP recorrentes. A duração do tratamento foi de até 12 meses, dependendo do julgamento clínico do investigador. Xarelto® (rivaroxabana) 20 mg uma vez ao dia foi comparado com placebo13.
Todos os três estudos de fase III EINSTEIN usaram os mesmos desfechos primário e secundário de eficácia predefinidos. O desfecho primário de eficácia foi TVP sintomática14 recorrente definido como um composto de TVP recorrente ou EP fatal ou não fatal. O desfecho secundário de eficácia foi definido como um composto de TVP recorrente, EP não fatal e todas as causas de mortalidade15.
No estudo EINSTEIN TVP (veja Tabela 3), Xarelto® (rivaroxabana) demonstrou ser não inferior a enoxaparina/AVK para o resultado primário.
O benefício clínico global (NCB Net Clinical Benefit) predeterminado (desfecho primário de eficácia e eventos de sangramento importante) foi reportado com HR de 0,67 ((IC 95% = 0,47 - 0,95), p = 0,027) a favor da rivaroxabana.
As taxas de incidência8 para o desfecho principal de segurança (eventos de sangramento importante ou não importante clinicamente relevante) assim como o desfecho secundário de segurança (eventos de sangramento importante), foram semelhantes para ambos os grupos de tratamento.
No estudo EINSTEIN EP (veja Tabela 4) Xarelto® (rivaroxabana) demonstrou ser não inferior a enoxaparina / AVK para o resultado primário (p= 0,0026 (teste para não-inferioridade); hazard ratio: 1,12 (0,75 1,68)).
O benefício clínico global pré-especificado (resultado primário de eficácia e eventos de sangramento importante) foi reportado com um HR de 0,85 ((IC 95% = 0,63 1,14), valor nominal p= 0,275)).
Foi conduzida uma análise agrupada pré-especificada do resultado dos estudos EINSTEIN TVP e EINSTEIN EP (veja Tabela 5).
No estudo EINSTEIN Extensão (veja Tabela 6), Xarelto® (rivaroxabana) foi superior ao placebo13 para os resultados primário e secundário de eficácia. Para o desfecho principal de segurança (eventos de sangramento importante) houve uma taxa de incidência8 mais alta, numericamente não significativa para pacientes16 tratados com Xarelto® (rivaroxabana) 20 mg uma vez ao dia comparado com placebo13. O desfecho de segurança secundário (eventos de sangramento importante ou não importante clinicamente relevante) demonstrou taxas mais altas para pacientes16 tratados com Xarelto® (rivaroxabana) 20 mg uma vez ao dia comparado com placebo13.