INSUFICIÊNCIA RENAL XARELTO
Houve um aumento na exposição à rivaroxabana inversamente correlacionada com a diminuição da função renal1, como avaliado pela medida da depuração de creatinina2.
Em indivíduos com insuficiência renal3 leve (ClCr ≤ 80-50 mL/min), moderada (ClCr < 50-30 mL/min) ou grave (ClCr < 30-15 mL/min), as concentrações plasmáticas de rivaroxabana (AUC4) foram 1,4; 1,5 e 1,6 vezes maiores, respectivamente, comparadas com voluntários sadios (ver Posologia e Modo de Usar e Advertências e Precauções).
Aumentos correspondentes nos efeitos farmacodinâmicos foram mais pronunciados (ver Posologia e Modo de Usar e Advertências e Precauções).
Em indivíduos com insuficiência renal3 leve, moderada ou grave, a inibição total da atividade do fator Xa foi aumentada por um fator 1,5; 1,9 e 2,0, respectivamente quando comparada com voluntários sadios; prolongamento do TP foi similarmente aumentado por um fator de 1,3; 2,2 e 2,4, respectivamente. Não há dados em pacientes com ClCr < 15 mL/min.
O uso não é recomendado em pacientes com depuração de creatinina2 < 15 mL/min. Xarelto® (rivaroxabana) deve ser utilizado com cautela em pacientes com insuficiência renal3 grave (depuração de creatinina2 < 30-15 mL/min) (ver Posologia e Modo de Usar e Advertências e Precauções).
Devido à doença de base, pacientes com insuficiência renal3 grave apresentam risco aumentado de sangramento e trombose5.